Em todas as dimensões, no bom e no mau, na ascensão e na decadência há pessoas que marcam a história, neste caso da arte, da música... Porque sim.Porque não? Não sou um fã, sou apenas um espectador que gostou de ouvir...
e vendo por este exemplo, haverá sempre oportunidades de revisitação...
"Houve um tipo que te amou que tu amaste. E isto perturba a ordem da Terra, dos astros em que o amor se nos ordenou.
(...)
Estou a ouvir a tua palavra oblíqua - que tolice. E todavia, vê tu, estou a ponto de construir no meu nada de tudo uma ideia de redenção com a memória de ti para esse nada que é meu.
(...)
Está uma tarde sufocante, vou deixar que ela se cumpra na sua fadiga e o sol se apague na noite. Voltarei a escrever-te - voltarei?
Com um grande ramo de flores, um serviço de cristal e enormes sorrisos, quatro alunos finalistas batem à porta de Helena Serguéiévna, uma das suas professoras. Vêm desejar-lhe um feliz aniversário a esta mulher que vive sozinha. Emudecida com tanta gentileza, a professora Helena pede-lhes que fiquem partilhando o que resta no frigorífico. Estes amáveis intrusos só a foram visitar para lhe tirar a chave do cofre onde estão guardados os exames que eles pretendem trocar pelos que trazem consigo. Uma chantagem de incrível violência abate-se sobre a professora.
Ficha Técnica Autoria: Ludmilla Razoumovskaia
Versão Cénica e Encenação: João Mota
Interpretação: Hugo Franco, Marco Paiva, Maria Ana Filipe, Rui Neto e Tânia Alves
Figurinos: Carlos Paulo
20 MAIO A 28 JUNHO
De Quarta a Sábado às 21h30m / Domingos às 16h
Quartas e Quintas preço único de 5€
De Sexta a Domingo 10€, Jovens e Terceira Idade 7.5€
** Para os mais novinhos ;-), a sigla significa Música Popular Brasileira
Teresinha (Ópera do Malandro) (...) O terceiro me chegou como quem chega do nada Ele não me trouxe nada também nada perguntou Mal sei como ele se chama mas entendo o que ele quer Se deitou na minha cama e me chama de mulher Foi chegando sorrateiro e antes que eu dissesse não Se instalou feito posseiro, dentro do meu coração (...) http://www.youtube.com/watch?v=qKq0hz44GnQ
Sem fantasia (...) Eu quero te contar Das chuvas que apanhei Das noites que varei No escuro a te buscar Eu quero te mostrar As marcas que ganhei Nas lutas contra o rei Nas discussões com Deus (...)http://www.youtube.com/watch?v=vSY8xSrymnM
Noite dos mascarados (...)Mas é carnaval Não me diga mais quem é você Amanhã, tudo volta ao normal Deixe a festa acabar Deixe o barco correr Deixe o dia raiar Que hoje eu sou Da maneira que você me quer (...) http://www.youtube.com/watch?v=n72vD9Wtt8Y
Tá combinado (...) Não tem nenhum engano nem mistério. É tudo só brincadeira e verdade. Podemos ver o mundo juntos, Sermos dois e sermos muitos, Nos sabermos sós sem estarmos sós. (...)Mas e se o amor já está, se há muito tempo que chegou E só nos enganou? (...) http://www.youtube.com/watch?v=XbL8-pg-G9w
Valsinha (...)Então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar Depois os dois deram-se os braços como há muito tempo não se usava dar E cheios de ternura e graça foram para a praça e começaram a se abraçar (...) http://www.youtube.com/watch?v=uSz17T7ue6Q
Após uma pesarosa ausência, muito sentida, da parte do senhor engenheiro neste blog, aqui está ele para partilhar um pouco das suas lembranças matinais e que perduram normalmente durante alguns dias... neste caso é a música da cena mas traz consigo um filme brilhante...
segundo link: este não é para almas sensiveis! Esta cena, inacreditávelmente bem filmada reporta a um género de filmes (greenhouse) revisitado por Tarantino... aqui fica um cheirinho do que falo:
Mais uma tentativa de converter as massas ignaras ao francês ;-) : hoje acordei com um raio de sol a brincar com os olhos e passei o dia a lembrar a doçura da Françoise Hardy numa música que há anos me fartava de ouvir numa ....cassette (pois...) antiga.
Suzanne takes you down to her place near the river You can hear the boats go by You can spend the night beside her And you know that she's half crazy But that's why you want to be there And she feeds you tea and oranges That come all the way from China
And just when you mean to tell her That you have no love to give her Then she gets you on her wavelength And she lets the river answer That you've always been her lover
And you want to travel with her And you want to travel blind And you know that she will trust you For you've touched her perfect body with your mind.
And Jesus was a sailor When he walked upon the water And he spent a long time watching From his lonely wooden tower
And when he knew for certain Only drowning men could see him He said "All men will be sailors then Until the sea shall free them"
But he himself was broken Long before the sky would open Forsaken, almost human He sank beneath your wisdom like a stone
And you want to travel with him And you want to travel blind And you think maybe you'll trust him For he's touched your perfect body with his mind.
Now Suzanne takes your hand And she leads you to the river She is wearing rags and feathers From Salvation Army counters
And the sun pours down like honey On our lady of the harbour And she shows you where to look Among the garbage and the flowers
There are heroes in the seaweed There are children in the morning They are leaning out for love And they will lean that way forever While Suzanne holds the mirror
And you want to travel with her And you want to travel blind And you know that you can trust her For she's touched your perfect body with her mind.
(ln)
Uma pitada da nossa "ida ao cinema" de ontem: O Noronha estava tolinho,a Inês tinha sono, a Rita ia estudar, o Sérgio não queria ver nenhum filme, a Catarina tinha dores no corpo e gente deitada ao monte na cama, e o Bruno queria por força ver a brilhante prestação dos portugueses nos festivais da canção. (mas acabou por ser o único a ver o filme...)
(dos efeitos dÀc na minha/nossa vida social já nem falo...)
Mãe: Inês, o que é que estás aqui a fazer outra vez? O estudo já acabou? M.: Que falta de força de vontade. Mãe: Olha quem fala. Tens as tuas contas para fazer... M.: Oh mãe por que é que defendes sempre a Inês? Mãe: Eu não defendo sempre a Inês, tu é que tens a mania da perseguição. I.: Muahahah. Ihihihihi M.: Cala-te, seu cabeço de boi! Sua alma de chouriço! (esta parte é para a Catarina) I.: E tu és uma incapacitada. M.: Oh mãe, ouviste o que ela me chamou? Mãe: Oh Inês, francamente. I.: Oh mãe, é verdade. Ela é menor, não tem capacidade de exercício. M.: Oh mãe! Mãe (risos): Deixa lá, Marta, ela está só a ler as leis dela...Não ligues.
A Califórnia não é eterna, mas há um certo tipo de silêncio que se procura sempre e que se encontra apenas muito raramente. Esse é o teu brilho, São Francisco. Vais ver, teremos camisas de flores coloridas e saberemos rir-nos de tudo. E, contra todas as expectativas, quando um de nós estiver a morrer, o outro estará lá."
José Luís Peixoto, "Gaveta de Papéis" (2008)
**(quase em jeito de homenagem, porque é uma das cidades que conheço com a luz mais parecida com a da Lisboa branca que teve o seu dia ontem)
só para agradecer a malha tipo 80's. diverti-me muito e tive pena de não poder ficar mais tempo. decididamente o melhor DJ da Casa em vários meses (ou saídas dÀc, pelo menos). a repetir. em breve.
Começo por dizer, que este post só é publicado dado o facto de ter recebido inúmeros pedidos para o fazer, ou seja, resumindo: A pedido de varias famílias aqui vai...
Começo por dizer que tudo começou há um tempo atrás na ilha do sol, o destino te mandou de volta para o meu cais... Oh hey... (Sorry, não era nada disto que queria dizer, bem, avançando...)
Era uma vez...
Uma menina chamada Rita e um menino chamado Bruno que estavam em plena fila das senhas de almoço do Bar da FDUP. Quando do nada, sem estar à espera de nada, a Rita sugere ao Bruno para ir almoçar à Cantina. Ela fez a sugestão com o seguinte comentário: "Oh! Claro que não podemos ir, porque uma pessoa tu (Bruno), do teu nível, não come em sítios pobres e baratinhos como eu frequento, sendo que a comida da cantina é ranhosa mas eu até gosto... Pelo menos, podemos ir ver a ementa e se não gostares não comemos lá!"
Ora bem, Eu, Bruno, depois disto disse: "Ok! Apesar de fazer mais de dois anos que não ponho os pés na cantina, vamos lá comer na cantina" - para a Rita ficar feliz!
(Sendo que a Rita nunca esperou que eu fosse comer com ela na Cantina)
Chegamos à cantina, como da última vez que estive la - mais ou menos há dois anos atrás - a primeira impressão que tive foi: - Continua muito escura e sombria e fechada, com pouca iluminação e com falta de ventilação!
Mas já estando na Cantina vimos a ementa fomos então ao balcão de self-service, e tiramos primeiramente o tabuleiro, os cobertos e o copo. De seguida tiramos o pão, enchemos o copo de sumo, tiramos uma sopa e uma fruta. E por último, escolhemos o prato que queríamos. É preciso frisar que no expositor de pratos haviam mais opções do que o cardápio da ementa continha. Situação que mereceu outro comentário por parte da Rita: "Outro dos motivos pelo qual gosto tanto da Cantina, para além de ser baratinho, chegamos aqui e surpreendemos-nos sempre! Porque há sempre mais pratos do que aqueles que estão na lista da ementa!"
Preciso de frisar outras opiniões que tive, para além da primeira impressão que tive e que já frisei. A Cantina inovou nestes aspectos (comparando com a ultima vez em que a frequentei):
- O pão é maior
- Agora dispõe aos clientes de 2 (dois) sumos de sabores diferentes: laranja e maçã (antigamente só dispunha de sumo de laranja) - [Sendo que a Rita mistura ambos, dizendo que sabe muito melhor!]
- O preço aumentou, não sei muito bem, mas talvez entre os 10cents. e os 20 cents.
Bom, depois de tudo isto já com os nosso tabuleiros repletos de comida, fomos sentarmos para uma mesa - que foi escolhida pela Rita.
Vejam só o que nós almoçamos. Estas foram as nossas Escolhas.
As Escolhas do Bruno:
Sopa de Legumes, Pão, Sumo de Maçã Prato: Arroz com Grão de bico, Courgettes e Cenoura Sobremesa: Pera
As Escolhas da Rita:
Sopa de Legumes, Sumo MIX de Laranja e de Maçã Prato: Arroz com febra e ovo Sobremesa: Melão
Para além dos pratos ficam aqui mais imagens que com provam o facto que realmente almoçamos na Cantina
Aqui ficam algumas conversas/frases que a Rita pronunciou durante o almoço:
- "Aí, que seca! Aí odeio mandar mensagens quando estou a almoçar!"
- "Sinto-me tão em casa aquí na Cantina!"
- "Já não tou com o dÀc há totil!"
Depois de comer a Sopa e o Prato-Principal tivemos que desimpedir o tabuleiro para podermos comer a sobremesa à vontade.
Sendo que depois de o almoço terminar, surge o seguinte comentário por parte da Rita:
- "É terrível mas eu nunca devia almoçar, porque depois de almoçar da-me um sono incrível. Só me apetece dormir! (...) Fico triste que a faculdade não tenha um grande jardim para lá poder descansar e dormir uma soneca, de vez enquanto..."
Bruno: - "Tens que ir para Espanha trabalhar, assim depois de almoçar podes dormir à vontade!"
Passados alguns minutos, acontece o que podem ver nas imagens:
(E depois acordou...) E voltamos para as nossas vidas normais, de estudantes cansados e exaustos dos exames e do estudo... Mas tem que ser, o que tem que ser tem muita força... Ou talvez não... Quem sabe... Que Será, Será...
"Parecera o começo da felicidade, e às vezes, passados mais de trinta anos, ela ainda se sente chocada ao dar-se conta de que FOI felicidade, de que toda a experiência se encontra num beijo e num passeio, na previsão de um jantar e de um livro (...). O que continua a viver, intacto, na memória de Clarissa, decorridas mais de três décadas, é um beijo no crepúsculo, num retalho de erva seca, e um passeio à volta de uma lagoa, enquanto zumbiam mosquitos no ar que escurecia. Ainda permanece essa perfeição singular, e é perfeição, em parte, porque pareceu, na altura, prometer tão claramente mais. Ela agora sabe: esse foi o momento, exactamente esse."
"Há mulheres que querem que o seu homem seja o Sol. O meu quero-o nuvem. Há mulheres que falam na voz do seu homem. O meu que seja calado e eu, nele, guarde meus silêncios. Para que ele seja a minha voz quando Deus me pedir contas. No resto, quero que tenha medo e me deixe ser mulher. Que ele seja homem em breves doses. Que exista em marés, no ciclo das águas e dos ventos. (...).
Quando ele me dirigiu palavra, nesse primeiríssimo dia, dei conta de que, até então, nunca eu tinha falado com ninguém. O que havia feito era comerciar palavra, em negoceio de sentimentos. Falar é outra coisa, é essa ponte sagrada em que ficamos pendentes, suspensos sobre o abismo. Falar é outra coisa, vos digo. Dessa vez, com esse homem, na palavra eu me divinizei. Lembro desse encontro (...). Como se aquele momento fosse, afinal, toda a minha vida (...). Era uma tarde boa para gente existir. O mundo cheirava a casa. O ar por ali parava. A brisa sem voar, quase nidificava. Vez e voz, os olhos e os olhares. Ele, em minha frente, todo chegado como se a sua única viagem tivesse sido para a minha vida".
O Nuno Melo é tão giro e fala tão bem que eu até sinto que percebo tudo :p (mas consegui resistir a votar CDS, sim - podem ir fazer ó-ó descansadinhos)
Farto de voar Pouso as palavras no chão Entro no mar Sinto o sal de mão em mão Tenho um barco na vida espetado Só suspenso por fios dum lado E do outro a cair a cair no arpão no arpão
Levo a dormir Sonhos que andei para trás Ergo o porvir Trago nos bolsos a paz Tenho um corpo na morte espetado Só suspenso por balas dum lado E do outro a escapar a escapar de raspão de raspão
Ponho a girar Cantos que ninguém encerra De par em par Abro as janelas para terra Tenho um quarto na fome espetado Só suspenso por água dum lado E do outro a cair a cair no alçapão no alçapão
Farto de voar Pouso as palavras no chão Entro no mar Sinto o sal de mão em mão
(...) o filósofo explica que "o que havia de ridículo na nudez foi dissipado pela razão", pois é "tolo quem julga ridícula qualquer outra coisa que não seja o mal, ou quem tenta fazer rir tomando como motivo de troça outro espectáculo que não seja o da loucura e o da maldade". "O útil é belo e só é vergonhoso o que é prejudicial". Começa aqui uma certa defesa do nudismo. (...) Mas PLATÃO vai ainda mais longe e tem consciência de que o que vai preconizar a seguir é uma enorme ousadia em comparação com a ideia anterior: trata-se, nada mais nada menos, de proclamar a abolição do casamento e da família. Diz Platão textualmente: "As mulheres dos nossos guardas serão comuns a todos esses homens, nenhuma delas coabitará em particular com nenhum deles (...)". (...)
in História das Ideias Políticas, Freitas do Amaral
E assim o Capitão Haddock tirou o cachimbo da boca e contemplou vitoriosamente os risos inocentes.
(O poema é do Mário de Sá Carneiro, há uma versão cantada dos Trovante) QUANDO EU MORRER batam em latas, Rompam aos saltos e aos pinotes, Façam estalar no ar chicotes, Chamem palhaços** e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro Ajaezado à andaluza... A um morto nada se recusa, Eu quero por força ir de burro.
** De acordo com as últimas notícias, parece que esta parte está garantida.
Para "matar" um pouco as Saudades dos nossos belos momentos - nos ensaios.
Ensaios de 31 de Março de 2009.
As indicações do nosso Sr. Engº ao Genito são um Maximo!!!lol
Fadista: "Vamos!!!... Vamos!!! (Palminhas!)"
Gil: "Não Amália, não te vas embora!!!"
Não se va embora porque a musica não é: "Adeus, até um dia! Tenho pena mas não posso mais ficar..." - Tony Carreira
Gil: (para a Fadista) "Não! Não! Tu ficas aí... Petrificas!"
Gil: "Genito!!! Tu não podes ser pehfhsoehxx... Espera aí... Uma coisa é PARAR... no sitío!!! Por exemplo: TIPO... Tas assim... e de repente... Mas não podes... TIPO... Tem ser mesmo... TIPO... Tem que se perceber... Por exemplo: A Amália fez... TIPO... Não podes ser apanhado... TIPO, tu tambem..."
Percebeste Genito???
Margarida: (descontente com o Sérgio) "Olha o lençol, Sérgio!?!?!!!... Tapa-me as pernas! eheheheh... Tão frias!!!"