Já se sabe que sou fã incondicional (tão incondicional que me dói dizer que os dois últimos discos dele não valem...) do Sérgio Godinho, que é de facto O escritor de canções.
Fui hoje ao concerto dele no Du Art Lounge do Casino Estoril, no ciclo anual de concertos com entrada livre, às quintas feiras. Fazendo contas, cheguei à conclusão que nos últimos sete anos, é a terceira vez que o ouço lá. Hoje lembrei-me da data especial de cada uma das três muito precisas situações e o que tem piada é que os três concertos foram sempre nestes finais de Agosto, sempre nesta altura de pós férias, de intermezzos, de vontades ainda a saber a ano novo.
Cada uma dessas três vezes me deixou - enfim, vá, confesso, pronto, como noutro qualquer concerto dele - a alma cheia e um absurdo sorriso nos lábios (riam-se, mas estes são os únicos concertos em que - pasme-se - danço...).
Ora, caramba! Nós a pedir tanto à vida, a sentirmo-nos tão credores de tanta coisa que nos falta, tão cheios de magnas resoluções e depois a ficar apenas esmagados de puro gozo com duas horas a cantar as músicas de sempre, de puro momento de felicidade e de encantamento com o ressoar das palavras cá dentro (e ainda a ouvi-lo claramente a soprar ao ouvido, na viagem de volta a Lisboa pela Marginal...)
Agora podia "botar" aqui aquela do "brilhozinho nos olhos" mas "soube-me a pouco"; ou a do "hoje é o primeiro dia do resto da tua vida", mas essa é uma "frase batida" ;-). Mas fica uma das frases mais bonitas de uma outra música (Dias úteis): "por motivos talvez claros o prazer é o que nos torna os dias raros, por pretextos talvez fúteis a alegria é que nos torna os dias úteis" ... E hoje foi, nestes sentidos, um dia raro e útil.
Até para a semana, cheia de vontade de estrear "cadernos novos" e "casacos de malha".
Fui hoje ao concerto dele no Du Art Lounge do Casino Estoril, no ciclo anual de concertos com entrada livre, às quintas feiras. Fazendo contas, cheguei à conclusão que nos últimos sete anos, é a terceira vez que o ouço lá. Hoje lembrei-me da data especial de cada uma das três muito precisas situações e o que tem piada é que os três concertos foram sempre nestes finais de Agosto, sempre nesta altura de pós férias, de intermezzos, de vontades ainda a saber a ano novo.
Cada uma dessas três vezes me deixou - enfim, vá, confesso, pronto, como noutro qualquer concerto dele - a alma cheia e um absurdo sorriso nos lábios (riam-se, mas estes são os únicos concertos em que - pasme-se - danço...).
Ora, caramba! Nós a pedir tanto à vida, a sentirmo-nos tão credores de tanta coisa que nos falta, tão cheios de magnas resoluções e depois a ficar apenas esmagados de puro gozo com duas horas a cantar as músicas de sempre, de puro momento de felicidade e de encantamento com o ressoar das palavras cá dentro (e ainda a ouvi-lo claramente a soprar ao ouvido, na viagem de volta a Lisboa pela Marginal...)
Agora podia "botar" aqui aquela do "brilhozinho nos olhos" mas "soube-me a pouco"; ou a do "hoje é o primeiro dia do resto da tua vida", mas essa é uma "frase batida" ;-). Mas fica uma das frases mais bonitas de uma outra música (Dias úteis): "por motivos talvez claros o prazer é o que nos torna os dias raros, por pretextos talvez fúteis a alegria é que nos torna os dias úteis" ... E hoje foi, nestes sentidos, um dia raro e útil.
Até para a semana, cheia de vontade de estrear "cadernos novos" e "casacos de malha".
(LN)