segunda-feira, 31 de março de 2008

Workshops Culturais na UP

Workshop Escrita Criativa
Maio 2008
A Reitoria da Universidade do Porto e a Editora Civilização organizam a 8ª edição do Workshop de Escrita Criativa que irá decorrer em Maio .

Vinte e uma ferramentas criativas e técnicas para combater reumatismos escritos, como "não tenho imaginação", "perdi todas as boas ideias", "não sei escrever", "tenho bloqueio"...Um curso prático para todos os que querem revolucionar a sua relação com a escrita.

Programa:

Passeio por alguns pré-conceitos sobre escrever: "inspiração", "bloqueio", "falta de imaginação".
"Imaginação ao poder": exercícios de desbloqueamento;
Ferramentas de trabalho textual (alterações, metaforizações, alargamento);
Para que é que serve um texto: um problema de intenção.
O longo conflito entre imaginação e intenção: técnicas.
Observação e detalhe.
Ritmo e Gramática.
Construção de personagens: regras básicas.
Exercício longo.
Auto-ficção: regras básicas.

Formador: Pedro Sena Lino

Poeta, contista e crítico literário, trabalhou igualmente como júri de vários prémios literários e leitor de originais para editoras. É responsável pela Companhia do Eu desde 2005, especializado em Escrita Criativa e Autobiografia.
Desenhou um novo modelo de curso de escrita criativa, ministrado a centenas de pessoas; parte pode ser lido no primeiro de três manuais de escrita que publicou, Criative-se: usar em caso de escrita.


INFORMAÇÕES GERAIS

a) Datas: 7,8,9 e 10 deMaio
b) Nº pessoas: 20
c) Horário: 18h30 às 21h00 sabado das 10h00 às 12h e 30
d) Estrutura do curso: prático
e) Valor: 90€ para UP, 100€ Publico em Geral
f) Inscrições limitadas a 20 participantes
g) Contacto: anamartins@reit.up.pt; 220408193
H) Local: Reitoria da UP ( Praça Gomes Teixeira)



Workshop Escrita Criativa ( Poesia)

Abril de 2008
A Reitoria da Universidade do Porto e a Editora Civilização organizam a 1 ª edição do Workshop de Escrita Criativa que se destina a todos os interessados na escrita de poesia, nos seus contextos de produção e nos seus processos. Partindo de vários textos (teóricos e poéticos), que cobrirão não só diferentes períodos literários e diferentes estilos, mas ainda questões relativas ao sexo de quem escreve, pretende-se sensibilizar os participantes para os diversos tipos de escrita literária, para a (possível) relação entre poesia e diferença sexual, para a reflexão sobre as práticas de escrita e para as potencialidades da linguagem, na sua vertente experimental (a exploração dos efeitos de musicalidade, por exemplo) ou de exercitadora de cidadania. "Porque se insiste em escrever?", "Serve para alguma coisa o poema?", "O que é um «bom» poema?", "Há poesia «feminina»?" - são alguns dos tópicos a abordar, num debate que se deseja poder contribuir para, nesse enriquecimento da reflexão sobre a linguagem criativa, o enriquecimento do mundo.
Todos os participantes deverão produzir um texto por semana, ensaístico ou poético, que pretenderá responder aos textos e propostas previamente apresentadas. Na primeira parte de cada sessão, os textos serão lidos em voz alta e é fundamental a discussão entre todos dos textos produzidos. Serão ainda convidados dois escritores, que falarão dos seus próprios processos de escrita, assim tornando mais frutífera uma aprendizagem que se deseja mútua.

Formadora:
Ana Luísa Amaral
Nasceu em Lisboa em 1956, vive em Leça da Palmeira e ensina Literatura Inglesa na Faculdade de Letras do Porto. É doutorada em Literatura Norte-Americana com uma tese sobre Emily Dickinson. Reinventando a tradição - como que a subvertendo, - a sua escrita poética de assomo feminino aborda a esfera doméstica tanto quanto as mitologias, tendo no avesso do quotidiano e na ars poética temáticas de eleição. A atenção ao pormenor, tantas vezes fazendo uso de uma gramática muito própria, valeu à sua obra poemas de grande fôlego criativo.

INFORMAÇÕES GERAIS

Local: Reitoria da Universidade do Porto
Horário: 18h00 às 22h30
Preço: 130€ UP|€140 fora UP
Datas: 2, 9, 16 e 30 de Abril e 7 de Maio
Inscrições até ao dia 8 de Fevereiro de 2008, limitadas a 20 participantes: Ana Martins: anamartins@reit.up.pt ; tlf. 220408193

domingo, 30 de março de 2008

Lover man

I don't know why

but I'm feeling so sad

I long to try something I never had

Never had no kissin'

Oh, what Ive been missin'

Lover man, oh, where can you be?

The night is cold and I'm so alone

Id give my soul just to call you my own

Got a moon above me

But no one to love me

Lover man, oh, where can you be?

I've heard it said

That the thrill of romance

Can be like a heavenly dream

I go to bed with a prayer

That you'll make love to me

Strange as it seems

Someday well meet

And you'll dry all my tears

Then whisper sweet

Little things in my ear

Hugging and a-kissing'

Oh, what Ive been missing'

Lover man, oh, where can you be?

quinta-feira, 27 de março de 2008

Mensagem Internacional do Dia Mundial do Teatro

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Por Robert Lepage


Dia Mundial do Teatro , 27 de Março de 2008


Existem várias hipóteses sobre as origens do teatro, mas aquela que mais questiona o meu espírito tem a forma de uma fábula:

Uma noite, em tempos imemoriais, um grupo de homens tinha-se reunido numa pedreira para se aquecer à volta de uma fogueira a contar histórias. Quando de repente, um deles teve a ideia de se levantar e usar a sua própria sombra para ilustrar a sua história . Socorrendo-se da luz das chamas, fez aparecer nas paredes da pedreira figuras maiores do que o natural. Os outros, deslumbrados, foram reconhecendo o forte e o fraco, o opressor e o oprimido, o deus e o mortal.

No nosso tempo, a luz dos projectores substitui a luz da fogueira original e a maquinaria de cena as paredes da pedreira. E com todo o respeito por certos puristas, esta fábula recorda-nos que a tecnologia está na verdadeira origem do teatro, que não deve ser considerada como uma ameaça, mas como um elemento congregador.

A sobrevivência da arte teatral depende da sua capacidade de reinventar-se, utilizando novas ferramentas e novas linguagens. Caso contrario, como poderia o teatro continuar a ser o testemunho dos grandes embates da sua época e promover a compreensão entre os povos, se ele mesmo não desse prova de abertura? Como poderia orgulhar-se de oferecer soluções para os problemas de intolerância, de exclusão e de racismo, se, na sua própria prática, se recusasse à mestiçagem e à integração?

Para representar o mundo com toda a sua complexidade, o artista deve propôr formas e ideias novas e mostrar confiança na inteligência do espectador capaz de reconhecer , ele próprio, a silhueta da humanidade nesse jogo perpétuo de luz e sombra.

É verdade que, por brincar demais com o fogo, o homem corre o risco de se queimar, mas pode também ter a possibilidade de deslumbrar e de iluminar.



ROBERT LEPAGE
QUEBEC , 17 de Fevereiro de 2008




Robert Lepage
Versatile in every form of theatre craft, Robert Lepage is equally talented as a director, scenic artist, playwright, actor and film director. His creative and original approach to theatre has won him international acclaim and shaken the dogma of classical stage direction to its foundations, especially through his use of new technologies.Contemporary history is his source of inspiration, and his modern and unusual work transcends all boundaries.
Robert Lepage was born in Quebec in 1957. He took an early interest in geography, and when he later discovered all art forms, theatre caught his particular attention. He entered the Conservatoire d’art dramatique de Québec in 1975 at the age of 17. After a study period in Paris in 1978 he returned to Quebec and became involved in many creative projects, gaining experience as actor, author and director. Two years later he joined the Théâtre Repère.
In 1984, his play Circulations toured Canada and received Best Canadian Production award at the Quinzaine Internationale de Théâtre de Québec. The next year The Dragon’s Trilogy gained him an international reputation, quickly followed by Vinci (1986), Polygraph (1987) and Tectonic Plates (1988). In 1988 he formed his own professional management company, Robert Lepage Inc. (RLI). From 1989 to 1993 he was Artistic Director of the Théâtre français at the National Arts Centre in Ottawa. Meanwhile pursuing his own creative projects, he directed Needles and Opium (1991-1993/1994-1996), Coriolanus, Macbeth, and The Tempest (1992-1994).

With A Midsummer Night’s Dream in 1992 he became the first North American to direct a Shakespeare play at the Royal National Theatre in London.
A turning point in his career came with the founding of his multidisciplinary production company, Ex Machina, in 1994. Under his artistic direction, this new team produced a steady output of plays, beginning with The Seven Streams of the River Ota (1994), A Midsummer Night’s Dream (1995) and a solo production, Elsinore (1995-1997). In 1994, he made his début in the world of cinema. He wrote and directed his first feature film, Le Confessional, which appeared the following year at the Cannes Festival Directors’
Fortnight. He went on to direct The Polygraph in 1996, Nô in 1997, Possible Worlds in 2000 (his first feature film written in English), and finally, in 2003, a film adaptation of his play The Far Side of the Moon.
Robert Lepage November 2007
The Caserne, a multidisciplinary production centre in Quebec City, opened in 1997 under Robert Lepage’s leadership. In their new quarters he and his team created and produced Geometry of Miracles (1998), Zulu Time (1999), The Far Side of The Moon (2000), La Casa Azul (2001), The Busker’s Opera (2004), a new version of The Dragon’s Trilogy with a new cast (2003), and 1984, an opera based on the novel by George Orwell, composed and conducted by Lorin Maazel (2005). This was followed by The Andersen Project (2005), Ex Machina’s new production, Lipsynch (2007), and The Rake’s Progress by Igor Stravinsky, which premiered at the Théâtre Royal de la Monnaie in Brussels in April, 2007.
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O mestre...

E aqui se resume o que Ele queria dizer com o Guardador de Rebanhos...

Sou um guardador de rebanhos
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as maõs e com os pés
E com o nariz e com a boca

Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido

Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz.


de Fernando Pessoa

(lbc)

Figurinos

http://reidasfardas.com/_index_frame.html

Dia Mundial do Teatro

Em jeito de comemoração, apresenta-se proposta para Sábado, dia 29.3.2007 ou para Domingo, matiné, dia 30.3.2008 (se ainda houver bilhetes):

Teatro Nacional de S. João

"Turismo Infinito",

a partir de textos de Fernando Pessoa (onde é que tenho ouvido isto...?)

“Sou a cena viva onde passam vários actores representando várias peças.” A frase que Bernardo Soares escreve pelo punho de Fernando Pessoa é uma das muitas epígrafes possíveis de Turismo Infinito, espectáculo em que Ricardo Pais dobra a esquina de diversas sínteses, empreendendo uma viagem ao fulgurante universo de Fernando Pessoa. O impressivo dispositivo cénico concebido por Manuel Aires Mateus figura a psyche de Pessoa, “porto infinito” onde chegam ou de onde partem o guarda-livros Bernardo Soares, o histérico e futurista Álvaro de Campos, o interseccionista “Fernando Pessoa” e o bucólico mestre Alberto Caeiro. Também Ofélia Queirós – a mulher com quem o poeta teve o único envolvimento amoroso conhecido – é convocada pela dramaturgia finamente urdida por António M. Feijó, que supera a redutora clivagem entre “vida” e “obra”, e põe em relevo alguns ritmos maiores do universo Pessoa. De novo com João Reis no elenco quase residente do TNSJ, mas também com a inspirada inventividade de colaboradores que o acompanham desde 2003, Ricardo Pais experimenta a performatividade da(s) escrita(s) de Pessoa, tecendo um poderoso enredo de estímulos auro-visuais e pondo-nos em contacto com a obra de um homem que, de modo heróico, pretendeu – e conseguiu – “introduzir beleza no mundo”.
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Quem se anima?
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(lbc)

terça-feira, 25 de março de 2008

Lapsus linguae




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'No tempo em que festejavam o dia dos meus anos eu tinha a grande alegria de não ter saúde'

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'Um dia deu-me o sono e adormeci. Não lavei os dentinhos e enfiei-me no vale dos lençóis'

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FDUP, sala 102, ensaio de 24.3.2008

sábado, 22 de março de 2008

Lyrics...

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Porque as palavras contam.
Para os nossos pequenos, jovens e inspirados actores: Inês, Margarida, Maria Raquel, Sérgio.
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Ain't got no home, ain't got no shoes
Ain't got no money, ain't got no class
Ain't got no skirts, ain't got no sweater
Ain't got no perfume, ain't got no beer
Ain't got no man

Ain't got no mother, ain't got no culture
Ain't got no friends, ain't got no schooling
Ain't got no love, ain't got no name
Ain't got no ticket, ain't got no token
Ain't got no God

What about God?
Why am I alive anyway?
Yeah, what about God?
Nobody can take away

I got my hair, I got my head
I got my brains, I got my ears
I got my eyes, I got my nose
I got my mouth, I got my smile
I got my tongue, I got my chin
I got my neck, I got my boobs

I got my heart, I got my soul
I got my back, I got my sex
I got my arms, I got my hands
I got my fingers, Got my legs
I got my feet, I got my toes
I got my liver, Got my blood

I've got life , I've got my freedom
I've got the life

And I'm gonna keep it
I've got the life
And nobody's gonna take it away
I've got the life

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(lbc)

sexta-feira, 21 de março de 2008

I've got my heart, I've got my soul

Já dizia o Steve (pessoa que me é completamente desconhecida, mas que eu já adoro, pelo simples facto de ter sido ele a pôr este vídeo no youtube): this version kicks ass! (atenção também à letra - a propósito do último ensaio, em que vocês me disseram que só uma mulher consegue dizer o 'meu' poema com a força com que ele deve ser dito.. só uma mulher cantaria uma música com esta letra ;p)





(iv)

quarta-feira, 19 de março de 2008

Aula Magna, Lx, 13.3.2008, 22h

Patrick Watson ao vivo. Concerto perfeito.
Quero feedback do concerto do Rodrigo Leão: só assim terão dispensa do ensaio...



O meu presente para o direitoÀcena é The Great Escape

Com um beijinho,

(lbc)

quarta-feira, 5 de março de 2008

Auditório de Serralves, 8 de Março

"These words are not my own"


Co-produção de Alfredo MArtins, Paula Diogo e Ruben Tiago

Auditório de Serralves

8 de Março

22h

Todos ao palco!

Ensaio na FDUP


5.3.2008 (hoje!)

20h