domingo, 31 de maio de 2009

declaradamente para o fofinho do Sérgio

"Quem anda nos meus olhos
a querer salvar o mundo
com espadas de lágrimas?

És tu, D. Quixote, e vou matar-te.

Quem anda na minha sombra
a arrastar a armadura negra
do Cavaleiro da Resignação?

És tu, D. Quixote, e vou matar-te.

Quem anda na minh'alma
a querer estrangular gigantes
com mãos de adormecer lírios ?

És tu, D. Quixote, e vou matar-te.

Quem anda na minha Ira
a enterrar punhais de solidão
nos monstros dos Desvios Nevoentos?

És tu, D. Quixote, e vou matar-te.

Quem anda no meu sonho
a ressuscitar filhos mortos nos regaços,
para morrerem outra vez de fome?

És tu, D. Quixote, e vou matar-te.

Quem anda na minha voz,
a iludir-me de clangores de peleja
na cidade dos Inimigos Trocados?

És tu, D. Quixote, e vou matar-te.

Sim, matar-te
para nunca mais sentir na cara o frio de lâmina das tuas lágrimas.

E ficar diante da vida,
terrível e seco
de mãos nuas
- à espera de outras mãos de algum dia,
suadas da camaradagem do mundo novo."

José Gomes Ferreira


P.S.: Caro amigo, é também deste poeta a expressão-mote icónica do MOCAMFE, esses telúricos campos de férias onde te convenci a ir: "É probida a entrada a quem não andar espantado de existir".
Tenho a certeza que estás autorizadíssimo... :)

Um grande abraço
para o Sérgio
e para todos vós,
D. Quixotes das circunstâncias.

Num domingo de sol sem ensaios..para vocês!

Tem sido um prazer...

Quero É Viver
Humanos

Composição: António Variações

"Vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver

Amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será
mais um prazer

e a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com a idade
interessa-me o que está para vir
a vida em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir

encontrar, renovar, vou fugir ou repetir

vou viver,
até quando, eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver
amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será mais um prazer

a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com idade
interessa-me o que está para vir
a vida, em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir

encontrar, renovar vou fugir ou repetir

vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver,
amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será mais um prazer"

Sábados sem ensaios

Não desconsiderando V. Exas, sábados sem ensaios também sabem pela vida.
Entre outras coisas que fazem as pessoas normais, dão para:
a) rever pessoas "normais"(ao invés de teatreiros "endoudados";-)) e desmoer o calor com uns mergulhos;
b) reler Séneca (Da vida feliz) - sei que parece um bocado "pseudo", como alguns diriam, mas desde há dias que me tinha dado a urgência de ir buscar o livro à prateleira;
c) ver o espectáculo 4 COREÓGRAFOS no Teatro Camões: tinha visto uma das coreografias - Isolda, da Olga Roriz - há 19 anos (pois, sim, eu sei...) na Gulbenkian.
Não gosto nada de ballet clássico (poupem-me ao Lago dos Cisnes ou ao Quebra-Nozes). Ao invés, ter assinatura do Ballet Gulbenkian - na altura uma pedrada no charco da dança - foi dos hábitos culturais mais regulares e antigos que tive: desde os meus 16 anos (no ano...pois, deixem lá...), a preços absurdamente baixos, até ter sido extinto em 2005. Cada espectáculo me deixava a vogar no espaço durante uns tempos. Lembro-me como hoje de muitas das coreografias do Wellenkamp, lembro-me de movimentos precisos do Benvindo Fonseca ou da Bárbara Griggi.
E o Isolda tinha sido uma das coreografias que mais me marcou. Ontem voltei a vê-la com o frémito da ansiedade de antecipação mas também com o medo de quem "regressa onde foi feliz". E voltei a ficar suspensa dos figurinos barrocos (eu que sou pouco gongórica), da sensação de irmandade feminina (eu que abomino o feminismo), da impressão de tristeza de punhal (eu que não sou triste), dos movimentos sincopados. Só faltou o final apotéotico - na Gulbenkian a parede final revela-se numa parede de vidro que mostrava os jardins iluminados pela luz da lua.
A sensação de que tudo isto voltou a mexer comigo passados 19 anos deixou-me a pensar que não obstante ser essencial a abertura ao que novas coisas nos possam fazer sentir, é também muito bom o conforto inexplicável de saber quais as coisas que sempre nos fazem tocar as mesmas cordas cá dentro (e esta conclusão final aplica-se a uma série infindável de situações);
d) acabar a noite na Fábrica do Braço de Prata
Como se percebe mais ou menos pela foto é um armazém meio decadente na zona oriental de Lisboa com imensas salas em que ao mesmo tempo há concertos, livrarias, exposições, restaurantes, bares, etc. Ontem ainda deu para vermos duas performances de arte (assustadoras), para dançar uns chorinhos brasileiros e para comprar uns livros antigos daqueles que atraem pela capa e pelo tema e que depois vamos perceber que deviam lá ter ficado na estante.
É um sítio com uma "mística" muito própria, mesmo. Era o ideal para uma festa dÀc, garanto eu.
Quando alguém vier jantar a Lisboa.... ;-) vamos lá, boa? Boa.

(ln)

E para a Lila, Lila não vai nada, nada, nada...

TUDO!

Um beijo grande de parabéns para a mãe de todos nós.


"If you've lost all your hope, if you've lost all your faith
I know you can be cared for and I know you can be safe"
(Down there by the train, TOM WAITS - para quem é...tinha de ser...)

Zebra versus Pónei

A infancia feliz do DITADOR...

http://www.youtube.com/watch?v=BIHhFgNvL30

sábado, 30 de maio de 2009

(o Sérgio e o Francisco) São uns fófinhos!





Francisco: A Lídia é a minha empregada, mas mais do que uma empregada (pausa) é uma amiga.

Rita: a LiÁna é uma matrona. Só chupa mama mama.

(há muitas outras, mas achei por bem censurar partes...quem quiser que deixe em comentário porque eu não ponho aquilo num post :p)

Este é o próximo filme que vamos ver



Desculpem! Enganei-me... era este:

Jantar dÀc mil trezentos e cinqueta e um






Sentimos a falta dos pitufos que não foram...para quem não foi, uma pérola:

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Vocês têm que serenar, pitufos ;-)

http://www.youtube.com/watch?v=22tV6Kcbwqw

(...)
Somos nós que fazemos a vida
Como der ou puder ou quiser

(...) Eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita.


Bom fim de semana (diz-se no Alentejo que em noites quentes de céu estrelado anda o diabo à solta, por isso...faites attention)

(ln)
Desde que conheço o Bruno que o meu telemóvel actual fez a actualizar mensagem mais vezes do que todos os telemóveis que tive juntos.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Saudades?



Vamos arrepender-nos tanto destas figuras num futuro próximo... :)

"eu nem a vejo..."




Cena: Olguinha/Fadista (aquela das perninhas que voltam a funcionar!)

Ensaio de 10.5.2009 na Sala Preta da Fábrica d'Alegria

(lbc)

post com o corpo da mensagem no título: OH LILA, LILA, MAS ESTÁ TUDO DOIDO, É?

o fim dos românticos...

Alguma coisa me consome

Fumo de mais
Bebo de mais

Morro de menos

(Heinei Muller)

ass. Engenheiro

Porque eu não sei nada disto...

Porque não sei o que é ser romântico. Porque não percebo nada disto. Ser romântico é talvez tudo isto e simultaneamente não é nada. Ou então é tudo o que se mostra sem se mostrar, passando apenas silenciosamente dentro de nós.

É um sem sentido permanente.

Porque quando se ouvem cascos a bater no chão todos pensam em cavalos, mas eu acho sempre que pode ser uma zebra....



Nalgum Lugar
Zeca Baleiro

Composição: E. E. Cummings

"Nalgum lugar em que eu nunca estive
Alegremente além
De qualquer experiência
Teus olhos tem o seu silêncio
No teu gesto mais frágil
Há coisas que me encerram
Ou que eu não ouso tocar
Porque estão demasiado perto
Teu mais ligeiro olhar facilmente me descerra
Embora eu tenha me fechado como dedos
Nalgum lugar

Me abres sempre pétala por pétala
como a primavera abre
Tocando sutilmente, misteriosamente
A sua primeira rosa
Sua primeira rosa

Ou se quiseres me ver fechado
Eu e minha vida
Nos fecharemos belamente, de repente
Assim como o coração desta flor imagina
A neve cuidadosamente descendo em toda a parte
Nada que eu possa perceber neste universo
Iguala o poder de tua intensa fragilidade
Cuja textura
Compele-me com a cor de seus continentes
Restituindo a morte e o sempre
Cada vez que respirar

Não sei dizer o que há em ti que fecha e abre
Só uma parte de mim compreende
Que a voz dos teus olhos
É mais profunda que todas as rosas
Ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas

Ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas."


As imagens são do filme "Luzes da Ribalta"... Se calhar não são precisas palavras para perceber tudo isto...

As saudades apertam

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Talvez o Sérgio Godinho seja mesmo o último dos românticos

"Já viajámos de ilhas em ilhas
já mordemos fruta ao relento
repartindo esperanças e mágoas
por tudo o que é vento

Já ansiámos corpos ausentes
como um rio anseia p´la foz
já fizemos tanto e tão pouco
que há-de ser de nós?

Que há-de ser do mais longo beijo
que nos fez trocar de morada
dissipar-se-á como tudo em nada?

Que há-de ser, só nós o sabemos
pondo o fogo e a chuva na voz
repartindo ao vento pedaços
que hão-de ser de nós

Já avivámos brasas molhadas
no caudal da lágrima vã
e flutuando, a lua nos trouxe
à luz da manhã

Reencontrámos lágrimas e riso
demos tempo ao tempo veloz
já fizemos tanto e tão pouco
que há-de ser de nós

Que há-de ser da mais longa carta
que se abriu, peito alvoroçado
devolver-se-á: «endereço errado?»

Que há-de ser, só nós o sabemos
pondo o fogo e a chuva na voz
repartindo ao vento pedaços
que hão-de ser de nós

Já enchemos praças e ruas
já invocámos dias mais justos
e as estátuas foram de carne
e de vidro os bustos

Já cantámos tantos presságios
pondo o fogo e a chuva na voz
já fizemos tanto e tão pouco
que há-de ser de nós?

Que há-de ser da longa batalha
que nos fez partir à aventura?
que será, que foi
quanto é, quanto dura?

Que há-de ser, só nós o sabemos
pondo o fogo e a chuva na voz
repartindo ao vento pedaços
que hão-de ser de nós"

Que há-de ser de nós?, Sérgio Godinho

Ou então não. E somos todos românticos porque todos temos a incontrolável vontade em querer acreditar nos seus versos. Palavra por palavra.
Caso contrário, já nos tinhamos atirado todos de uma ponte abaixo...

Sing along

Hoje invadi o escritório da Luísa e descobri que:
- ela está cheia de saudades nossas (também foi apanhada pelo efeito campo de férias, claro)
- ela vem ao blogue todos os dias e farta-se de rir com as nossas trocas de comentários insanas
- a vida dela começa de novo a parecer-se com a vida de uma pessoa normal
- ela apoia uma ideia (que a seu tempo vos será comunicada) que eu e o Sérgio tivemos para um jantar dÀc que ainda não é o desta 6a nem o da semana seguinte
- etc

Portanto, para a Luísa cantar em honra dos nossos meses de ensaios e afins:

I'm a new soul
I came to this strange world
Hoping I could learn a bit 'bout how to give and take
But since I came here, felt the joy and the fear
Finding myself making every possible mistake

terça-feira, 26 de maio de 2009

In your room

Im hanging on your words
Living on your breath
Feeling with your skin
Will I always be here

A parte musical de que mais gosto na In your room cantado pelo Sylvain Chauveau. É verdadeiramente belo...
(obrigado, Gil!)

Para aguçar as saudades...

... vai um mail com as fotografias tiradas pela Rosa Barbedo (a fotógrafa do Tribuna) para todos vós, meus queridos!
saudades e carinhos.

Francisco.

(escolhi esta fotografia porque parece-me ser aquela em que se vê todos de forma mais nítida)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Vivemos de palavras

Já que a L. começou (EA é sempre EA), ficam duas outras letras de canções que me têm andado a bailar nos ouvidos nos últimos dias e que são dos mais maravilhados gritos de vida.

Vá, arrepiem-se.

NO TEU POEMA (José Luís Tinoco)

http://www.youtube.com/watch?v=hUxB2VDNe9Y

No teu poema
Existe um verso em branco e sem medida
Um corpo que respira, um céu aberto
Janela debruçada para a vida.
No teu poema
Existe a dor calada lá no fundo
O passo da coragem em casa escura
E aberta, uma varanda para o Mundo.

Existe a noite
O riso e a voz refeita à luz do dia
A festa da Senhora da Agonia
E o cansaço do corpo que adormece em cama fria.
Existe um rio
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva, a luta de quem cai ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.

No teu poema
Existe o grito e o eco da metralha
A dor que sei de cor mas não recito
E os sonos inquietos de quem falha.
No teu poema
Existe um cantochão alentejano
A rua e o pregão de uma varina
E um barco assoprado a todo o pano.

Existe a noite
O canto em vozes juntas, vozes certas
Canção de uma só letra e um só destino a embarcar
O cais da nova nau das descobertas.
Existe um rio
A sina de quem nasce fraco, ou forte
O risco, a raiva e a luta de quem cai ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.

No teu poema
Existe a esperança acesa atrás do muro
Existe tudo mais que ainda me escapa
E um verso em branco à espera... do futuro


ESTRELA DA TARDE (Ary dos Santos)

http://www.youtube.com/watch?v=w3WYsdHhC-8

Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia

Quando nós nos olhámos tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia

Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza

Foi a noite mais bela de todas as noites que me adormeceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram

Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto se amarem, vivendo morreram

Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto

Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto!

(ln)

Adeus

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

in Miscelânea Poética (dÀc, FDUP Campo Alegre, 2000) e Mulheres ao Espelho (dÀc, FDUP Bragas, 2004)

sábado, 23 de maio de 2009

Denver (para a Rita C.)



Quando não cantava outra coisa na meia hora antes de entrar em palco...

da M. para os pitufos do dÀc*

(clicar na imagem para ampliar)



* com a exigência de o original ficar para a LN

Feito à bebé para dar menos trabalho, diz ela, à mesa do restaurante enquanto não vinha a pizza. Só tinha uma caneta preta, por isso mandou-me pintar as unhas da fadista de vermelho logo que chegasse a casa, não fosse eu esquecer-me. Só não percebi ainda porque é que o Salazar aparece de calções...

...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Banda Sonora de uma Peça que foi um Espectáculo

(Oficial)
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José Malhoa, Cara de Cigana

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(Secreta/Censurada)
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Hex, Texana Azul


"O que eu vejo é que vocês hoje estão todos de um senilidade assustadora..."

IDEIAS

(3 em 1) Romagem ao bailarico do Senhor de Matosinhos a seguir ao concerto da Mayra Andrade! E ainda dá para comemorarmos o aniversário da Lila, Lila!

P.S.Saudades e outros etc que não se verbalizam.

(ln)

As canções da Infancia...

Para que esta "passagem" não caia no "Grande Esquecimento" aqui fica as canções que "cantarolei" nos ensaios e que ja ninguem me podia ouvir.


Para todos os pitufos e pitufas



Heidi, Heidi, Deine Welt sind die Berge,
Heidi, Heidi,Denn hier oben bist du zu Haus.
Dunkle Tannen,Grüne Wiesen im Sonnenschein,
Heidi, Heidi,Brauchst du zum Glücklichsein.
Heidi, Heidi,Komm nach Haus,Find dein Glück,
Komm doch wieder zurück.

Dort in den hohen Bergen,
Lebt eine kleine Maid.
Gut Freund mit allen Tieren,
Ist glücklich alle Zeit.
Im Winter, wie im Sommer,
Auch wenn all die Herden ziehn.
Am Morgen und im Abendschein,
Wenn rot die Alpen glühn.


Heidi, Heidi,Deine Welt sind die Berge,
Heidi, Heidi,Denn hier oben bist du zu Haus.
Dunkle Tannen,Grüne Wiesen im Sonnenschein,
Heidi, Heidi,Brauchst du zum Glücklichsein.
Heidi, Heidi,Komm doch Heim,
Find dein Glück,Komm doch wieder zurück.




Para todos no geral e para a Lila, Lila em especial, aqui fica tambem a Biene Maja.



Biene Maja
Die Biene Maja

In einem unbekannten Land
Vor gar nicht allzu langer Zeit
War eine Biene sehr bekannt
Man sprach von ihr weit und breit.
Und diese Biene, die ich meine,
Nennt sich Maja
Kleine freche schlaue Biene Maja
Maja fliegt durch ihre Welt
Zeigt uns das was ihr gefällt
Wir treffen heute unsere Freundin
Biene Maja
Diese kleine freche Biene Maja
Maja, allerliebste Maja
Maja (Maja), Maja (Maja)
Maja erzähle uns von dir.
Wenn ich an einem schönen Tag
Durch eine Blumenwiese geh´
Und kleine Bienen fliegen seh´
Denk´ ich an eine die ich mag.
Und diese Biene, die ich meine,
Nennt sich Maja
Kleine freche schlaue Biene Maja
Maja fliegt durch ihre Welt
Zeigt uns das was ihr gefällt
Wir treffen heute unsere Freundin
Biene Maja
Diese kleine freche Biene Maja
Maja, allerliebste Maja
Maja (Maja), Maja (Maja)
Maja erzähle uns von dir.

Espero que aprendam as letras e que no futuro não seja só eu a cantar.
BL

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Enigmas dÀc

"por motivos talvez claros "fazer a palermice" é o que nos torna os dias raros"


Diu, 20.5.2009


"bolinha, bolinha, bolinha, bolinha, zeeeque..., bolinha..."


lol


(lbc)

Enigmas dÀc


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alinhar 10 soldados em 5 linhas, 4 soldados em cada linha...
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(lbc)

Espectáculo

Para todos os 13 que deram as mãos em rodas ou em linhas rectas nestas últimas noites, com a certeza de que os encontros de vida e as relações ultrapassam a "luz da ribalta": obrigada.

Já sei que é um bis neste blog, mas vá:

Quando
tu me vires no music-hall
estarei no palco
cabeça ao sol
ao sol da noite das luzes
à espera dum outro sol
e que os teus olhos os uses
como quem usa um farol
não me olhes só dessa frisa lateral
desce pela cortina e acompanha-me em cena
vamos dar à perna como gente que se ama
e até não se poder mais
vamos bailar
(...)

E quando
à minha casa fores dar
vem devagar
e apaga-me a luz
que a luz destoutra ribalta
às vezes não me seduz
às vezes não me faz falta
às vezes não me seduz
às vezes não me faz falta.

(Sérgio Godinho, of course.)

(ln)

In your room



Para os pitufos com um beijinho de saudades da Olga...
Gil, és o pitufo dos pitufos...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Para o Senhor Engº dos Pitufos


.

Mal nos conhecemos
Inauguramos a palavra amigo!
Amigo é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
Amigo (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
Amigo é o contrário de inimigo!
Amigo é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado.
É a verdade partilhada, praticada.
Amigo é a solidão derrotada!
Amigo é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
Amigo vai ser, é já uma grande festa!


.
(*) roubado à Brooke mas estou certa que ela não se importa. obrigada, em nome de todos, pelos últimos meses e pela amizade com que nos recebeste, a todos, em tua casa.

Porque hoje é para partir tudo, porque hoje é para ninguém esquecer



Até já

Temos um encenador super pitufo e que ainda por cima cozinha (muitíssimo) bem







terça-feira, 19 de maio de 2009

Bom espectáculo para nós

Esta foi a música que ouvi antes de sair de casa, concentrado, e com a certeza que hoje será uma grande noite, mais uma, para todos nós...




Até já...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Estrelato

Informação das 16h de 18.5.09: estamos esgotados para os três dias.

(ln)

É só escolher:



Burt Lancaster n'"O Leopardo".



O Cantinflas das calças pelo rabo abaixo.



O Omar Sharif...

E a sugestão mais recente do meu pai: o Tonico Bastos.

já temos flyer para a festa:



Até logo, amigos!

Conversa nº 24

"Esta peça afinal até tem piada". (Francisco, 17.5.2009)

Até amanhã na Sala Preta.


(ln)

domingo, 17 de maio de 2009

20 primaveras

"No" São Tomé hoje também é dia 17 de Maio.

PARABÉNS!

Ai, Quem Me Dera
(Vinicius de Moraes)

Ai, quem me dera terminasse a espera
Retornasse o canto simples e sem fim
E ouvindo o canto se chorasse tanto
Que do mundo o pranto se estancasse enfim

Ai, quem me dera ver morrrer a fera
Ver nascer o anjo, ver brotar a flor
Ai, quem me dera uma manhã feliz
Ai, quem me dera uma estação de amor

Ah, se as pessoas se tornassem boas
E cantassem loas e tivessem paz
E pelas ruas se abraçassem nuas
E duas a duas fossem casais

Ai, quem me dera ao som de madrigais
Ver todo mundo para sempre afim
E a liberdade nunca ser demais
E não haver mais solidão ruim

Ai, quem me dera ouvir o nunca-mais
Dizer que a vida vai ser sempre assim
E, finda a espera, ouvir na primavera
Alguém chamar por mim

Eram escusados...

...os "day after"...

(ln)

sábado, 16 de maio de 2009

Ataque de riso da semana


Um grande obrigada a uma certa empregada do Pingo Doce (que nós nem sequer conhecemos). E um pedido de desculpa aos empregados do Diu, que devem ter ficado surdos com tanta gargalhada em volume (completamente) descontrolado.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Outro slow-clássico para se dançar



aditamento: Não se pode deixar meia dúzia de versos porque esta gente anda toda muita sensível...! :)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Milagres da Senhora Santa

o dÀc vem efectiva e penhoradamente, de um ponto de vista intrínseco, agradecer à pombinha das alturas o milagre do "tudo o que quiserdeis", versão dois em um.
o senhor engenheiro não só nos presenteou com dia livre como viu ainda a luz na varanda, concretizando o desaparecimento da estranha peça de calçado com cor maravilhosa que vinha assolando a nossa tranquilidade (há muito perdida, ipso facto).

Foi por vontade de Deus...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

"que coisa, se todos aqui são assim, é melhor não contrariar..."*

.
.
Ensaio de luzes na sala preta. 12.5.2009. 23h45.

Elemento do cast não identificado: Olha, parece aquele gato da alice...
Elemento do cast que aqui não se pretende identificar: Curto largo esse gato...




P.S.:Ver até ao fim.

in Alice no país das maravilhas


(lbc)


Inventário de conversas

1. A peça
2. A minha personagem
3. A Inês vai p'"Á" África (variações: a Inês vai para "O" São Tomé)
4. Professores
5. A Joana e os técnicos
6. Fazer o lazer
7. As histórias da Margarida
8. Oh Lila, Lila
9. Praxe
10. Queima
11. Fim de semana dÀc
12. Inês & Companhia
13. As lacunas do Francisco
14. Bode expiatório
15. O vestido azul e a Brooke
16. Os adereços em geral e a Texana (AZUL) em especial
17. As idades
18. A desconstrução da teoria dos seis graus
19.O molho do cachorro especial do Sérgio
20. A Bimby
21.Os mitos urbanos
22. A Luísa Neto em geral (malhos, gaffes, bufanços, anéis, riso transistor, calças de ganga - calças em geral com as baínhas a regar o milho)
23. O Sérgio e a Sara Carinhas

(Work in progress)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ensaios e bandas sonoras

Don't get me wrong
If I'm looking kind of dazzled
I see neon lights
Whenever you walk by

Don't get me wrong
If you say hello and I take a ride
Upon a sea where the mystic moon
Is playing havoc with the tide
Don't get me wrong

Don't get me wrong
If I'm acting so distracted
I'm thinking about the fireworks
That go off when you smile

Don't get me wrong
If I split like light refracted
I'm only off to wander
Across a moonlit mile

Once in awhile
Two people meet
Seemingly for no reason
They just pass on the street
Suddenly thunder, showers everywhere
Who can explain the thunder and rain
But there's something in the air

Don't get me wrong
If I come and go like fashion
I might be great tomorrow
But hopeless yesterday

Don't get me wrong
If I fall in the mode of passion
It might be unbelievable
But let's not say so long
It might just be fantastic
Don't get me wrong

Pretenders

(ln)

domingo, 10 de maio de 2009

agora uma outra coisa:

Só aceito por música na festa do dàc se combinarmos que se dançam slows. Entre tantos, este:

http://www.youtube.com/watch?v=Hr2sb-MgedE

Evidências

Ora bem, lamentavelmente, e tendo em conta desenvolvimentos recentes, perceberão que eventual fim de semana dÀc só pode ter lugar em cenário de neve.



Brooke

a Brooke também anda a precisar de umas férias.


Só foi pena não encontrar uma fotografia que estivesse de costas. Mas, ainda assim, as semelhanças são evidentes...

Ainda as pernas da donzela:

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Parece que não vou ter férias




...e estou um bocadinho irritada por não poder "fazer o lazer".

(ln)

Pausa

49. Para que percorres inutilmente o céu inteiro à procura da tua estrela? Põe-na lá.

(...)

98. Vir o sol e dizer bom dia. E a gente responder bom dia. E ele perguntar - mas alguém está a falar contigo?

;-)

(Vergílio Ferreira, Escrever)

(ln)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

direitoÀcena apresenta...

.No ano de comemoração do seu 10º aniversário o

direitoÀcena apresenta
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"A Ópera do Falhado"
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Numa adaptação da comédia musical* da autoria de J.P. Simões
..
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Vai à cena na Sala Preta d' A Fábrica da Alegria
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Rua da Alegria, 341, Porto
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18,19,e 20 de Maio de 2009, 21:30

..
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Bilhetes (€ 5) à venda na FDUP a partir de 11.5.2009.
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[*]
Cumpre esclarecer que na adaptação se tomou em consideração os sensíveis ouvidinhos do nosso público.
Nessa medida foi banido todo o material musical cuja cantoria passasse pelo elenco.
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"A bem da Nação, que assim seja!"

Por motivos talvez claros "fazer o prazer" é o que nos torna os dias raros



Nota: "música a trautear pelo dÀc antes de entrar em cena / época 2009"

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Eu vou prá África e lá na África eles são viciados nesta dança

Portanto eu venho da África pró nisto e depois ensino-vos a todos. Se não me chatearem muito até lá, claro. E se a Lila me mandar, efectiva e garantidamente, de 15 em 15 dias as tais cartas com os mexericos dAc.

"Fazer o lazer"

Só me apetece "fazer o lazer"* e escorregar os pés na areia e falar em viagens e sol e mar, e trautear músicas tão leves como as borbulhas da sangria a meio da tarde ou dos gins tónicos de fim de tarde, e rever filmes coloridos (saudades do Frida, num tempo em que México só parece fazer lembrar gripe).

E não posso "fazer o lazer".

Porque tenho uma semana com dias cheios de trabalho e noites passadas - literalmente - numa sala preta.



(ln)

*Jantar dÀc de 3/4.5.09