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sábado, 18 de julho de 2009

Parabéns, Rita!

BALADA DA RITA

(Sérgio Godinho)

Disseram-me um dia
Rita põe-te em guarda
aviso-te, a vida é dura
põe-te em guarda
cerra os dois punhos e andou
põe-te em guarda
eu disse adeus à desdita
e lancei mãos à aventura
e ainda aqui está quem falou

Galguei caminhos de ferro (põe-te em guarda)
palmilhei ruas à fome (põe-te em guarda)
dormi em bancos à chuva (põe-te em guarda)
e a solidão não erre se ao chamá-la
o seu nome me vai que nem uma luva
Andei com homens de faca (põe-te em guarda)
vivi com homens safados (põe-te em guarda)
morei com homens de briga (põe-te em guarda)
uns acabaram de maca e outros ainda mais deitados
o coveiro que o diga
O coveiro que o diga
quantas vezes se apoiou na enxada
e o coração que o conte quantas vezes já bateu p´ra nada

E um dia de tanto andar (põe-te em guarda)
eu vi-me exausta e exangue (põe-te em guarda)
entre um berço e um caixão (põe-te em guarda)
mas quem tratou de me amar
soube estancar o meu sangue
e soube erguer-me do chão
Veio a fama e veio a glória (põe-te em guarda)
passaram-me de ombro em ombro (põe-te em guarda)
encheram-me de flores o quarto (põe-te em guarda)
mas é sempre a mesma história
depois do primeiro assombro
logo o corpo fica farto

sábado, 13 de junho de 2009

O Maravilhoso Almoço do Bruno e da Rita na Cantina da FDUP

Começo por dizer, que este post só é publicado dado o facto de ter recebido inúmeros pedidos para o fazer, ou seja, resumindo: A pedido de varias famílias aqui vai...

Começo por dizer que tudo começou há um tempo atrás na ilha do sol, o destino te mandou de volta para o meu cais... Oh hey... (Sorry, não era nada disto que queria dizer, bem, avançando...)



Era uma vez...

Uma menina chamada Rita e um menino chamado Bruno que estavam em plena fila das senhas de almoço do Bar da FDUP. Quando do nada, sem estar à espera de nada, a Rita sugere ao Bruno para ir almoçar à Cantina. Ela fez a sugestão com o seguinte comentário: "Oh! Claro que não podemos ir, porque uma pessoa tu (Bruno), do teu nível, não come em sítios pobres e baratinhos como eu frequento, sendo que a comida da cantina é ranhosa mas eu até gosto... Pelo menos, podemos ir ver a ementa e se não gostares não comemos lá!"

Ora bem, Eu, Bruno, depois disto disse: "Ok! Apesar de fazer mais de dois anos que não ponho os pés na cantina, vamos lá comer na cantina" - para a Rita ficar feliz!

(Sendo que a Rita nunca esperou que eu fosse comer com ela na Cantina)

Chegamos à cantina, como da última vez que estive la - mais ou menos há dois anos atrás - a primeira impressão que tive foi: - Continua muito escura e sombria e fechada, com pouca iluminação e com falta de ventilação!

Mas já estando na Cantina vimos a ementa fomos então ao balcão de self-service, e tiramos primeiramente o tabuleiro, os cobertos e o copo. De seguida tiramos o pão, enchemos o copo de sumo, tiramos uma sopa e uma fruta. E por último, escolhemos o prato que queríamos.
É preciso frisar que no expositor de pratos haviam mais opções do que o cardápio da ementa continha. Situação que mereceu outro comentário por parte da Rita: "Outro dos motivos pelo qual gosto tanto da Cantina, para além de ser baratinho, chegamos aqui e surpreendemos-nos sempre! Porque há sempre mais pratos do que aqueles que estão na lista da ementa!"

Preciso de frisar outras opiniões que tive, para além da primeira impressão que tive e que já frisei.
A Cantina inovou nestes aspectos (comparando com a ultima vez em que a frequentei):

- O pão é maior

- Agora dispõe aos clientes de 2 (dois) sumos de sabores diferentes: laranja e maçã (antigamente só dispunha de sumo de laranja) - [Sendo que a Rita mistura ambos, dizendo que sabe muito melhor!]

- O preço aumentou, não sei muito bem, mas talvez entre os 10cents. e os 20 cents.


Bom, depois de tudo isto já com os nosso tabuleiros repletos de comida, fomos sentarmos para uma mesa - que foi escolhida pela Rita.

Vejam só o que nós almoçamos. Estas foram as nossas Escolhas.

As Escolhas do Bruno:
Sopa de Legumes, Pão, Sumo de Maçã
Prato: Arroz com Grão de bico, Courgettes e Cenoura
Sobremesa: Pera


As Escolhas da Rita:
Sopa de Legumes, Sumo MIX de Laranja e de Maçã
Prato: Arroz com febra e ovo
Sobremesa: Melão

Para além dos pratos ficam aqui mais imagens que com provam o facto que realmente almoçamos na Cantina



Aqui ficam algumas conversas/frases que a Rita pronunciou durante o almoço:

- "Aí, que seca! Aí odeio mandar mensagens quando estou a almoçar!"

- "Sinto-me tão em casa aquí na Cantina!"

- "Já não tou com o dÀc há totil!"


Depois de comer a Sopa e o Prato-Principal tivemos que desimpedir o tabuleiro para podermos comer a sobremesa à vontade.



Sendo que depois de o almoço terminar, surge o seguinte comentário por parte da Rita:

- "É terrível mas eu nunca devia almoçar, porque depois de almoçar da-me um sono incrível. Só me apetece dormir! (...) Fico triste que a faculdade não tenha um grande jardim para lá poder descansar e dormir uma soneca, de vez enquanto..."

Bruno: - "Tens que ir para Espanha trabalhar, assim depois de almoçar podes dormir à vontade!"


Passados alguns minutos, acontece o que podem ver nas imagens:







(E depois acordou...) E voltamos para as nossas vidas normais, de estudantes cansados e exaustos dos exames e do estudo... Mas tem que ser, o que tem que ser tem muita força... Ou talvez não... Quem sabe... Que Será, Será...



THE END

BL

quinta-feira, 11 de junho de 2009

sexta-feira, 5 de junho de 2009

segunda-feira, 9 de março de 2009

Ne me quitte pas



Monsieur Jacques Brel

Ne me quitte pas, il faut oublier
Tout peut s’oublier qui s’enfuit déjà
Oublier le temps des malentendus
Et le temps perdu à savoir comment
Oublier ces heures qui tuaient parfois
A coups de pourquoi le coeur du bonheur
Ne me quitte pas, ne me quitte pas,
ne me quitte pas

Moi, je t’offrirai des perles de pluie
Venues de pays où il ne pleut pas
Je creuserai la terre, jusqu’ après ma mort
Pour couvrir ton corps d’or et de lumière
Je ferai un domaine où l’amour sera roi
Où l’amour sera loi, où tu seras reine
Ne me quitte pas, ne me quitte pas,
ne me quitte pas

Ne me quitte pas, je t’inventerai
Des mots insensés que tu comprendras
Je te parlerai de ces amants là
Qui ont vu deux fois leurs coeurs s’embraser
Je te raconterai l’histoire de ce roi
Mort de n’avoir pas pu te rencontrer
Ne me quitte pas, ne me quitte pas,
ne me quitte pas

On a vu souvent rejaillir le feuDe l’ancien volcan
qu’on croyait trop vieux
Il est parait-il des terres brûlées
Donnant plus de blé qu’un meilleur avril
Et quand vient le soir pour qu’un ciel flamboie
Le rouge et le noir ne s’épousent-ils pas?
Ne me quitte pas, ne me quitte pas,
ne me quitte pas

Ne me quitte pas je ne vais plus pleurer
Je ne vais plus parler, je me cacherai là
A te regarder danser et sourire
Et à t’écouter chanter et puis rireLaisse-moi
devenir l’ombre de ton ombre
L’ombre de ta main, l’ombre de ton chien
Ne me quitte pas, ne me quitte pas,
ne me quitte pas