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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

VAMOS AO TEATRO?

Exactamente Antunes

de Jacinto Lucas Pires a partir de Nome de Guerra, de Almada Negreiros


Teatro Nacional de São João
de 13 Janeiro a 12 de Fevereiro de 2012



encenação

Cristina Carvalhal, Nuno Carinhas

interpretação

Joana Carvalho

João Castro

Jorge Mota

José Eduardo Silva

Lígia Roque

Mané Carvalho

Paulo Freixinho

Paulo Moura Lopes


produção

TNSJ


interessados podem escrever-nos para direitoacena@gmail.com

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Vamos ao teatro?

começo a fartar-me destes posts...por isso cá vai:


A GAIVOTA

tnsj
de 15 de Setembro a 3 de Outubro

«A estreia foi um fiasco, em São Petersburgo, corria o ano de 1896. Reza a história que Anton Tchékhov abandonou o teatro jurando a si mesmo não voltar a escrever para o palco. No final da temporada, a peça era já um êxito e acabaria por se tornar o emblema do Teatro de Arte de Moscovo de Stanislavski e companhia. Que assim tenha acontecido não deverá surpreender, pois que é a contradição – entre sucesso e fracasso, como entre sonho e realidade ou entre as convenções e as “novas formas” – que atravessa A Gaivota, peça com que o TNSJ abre a temporada 2010/2011. Rodeado pelos seus mais regulares colaboradores, Nuno Cardoso acerca-se deste teatro que fala de si próprio e ama a vida toda, acrescentando à sua galeria de belos vencidos as personagens de Tréplev, Arkádina, Nina e Trigórin – criaturas que persistem em colocar a fasquia da existência muito acima da sua capacidade de impulsão, gente irresistivelmente votada ao fracasso, ou a descobrir a insuficiência de todo o êxito. É o regresso de Nuno Cardoso ao universo do dramaturgo russo, depois de nos ter surpreendido com Platónov, produção do TNSJ considerada pelo jornal Público como o melhor espectáculo teatral de 2008, também merecedora de uma Menção Especial da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro. “Subimos o pano às nove e meia em ponto, quando nasce a lua.”»


de
Anton Tchékhov
encenação
Nuno Cardoso
interpretação
Cristina Carvalhal, João Castro, João Pedro Vaz, Jorge Mota, José Eduardo Silva, Lígia Roque, Luís Araújo, Maria do Céu Ribeiro, Micaela Cardoso, Paulo Freixinho


Marco para quantos? Respostas para o email: direitoacena@gmail.com

Sugiro Sábado, 25 de Setembro, 21h

(lbc)

quinta-feira, 18 de março de 2010

TNSJ - "Antígona"

Vamos ao Teatro?

Aqui fica mais um convite para assistir com a malta do dÀc à nova produção do TNSJ.





de
Sófocles

encenação e cenografia
Nuno Carinhas

interpretação
Alexandra Gabriel, António Durães, Emília Silvestre, João Castro, Jorge Mota, José Eduardo Silva, Lígia Roque, Maria do Céu Ribeiro, Paulo Freixinho, Pedro Almendra

produção
TNSJ


Entremos na noite de Antígona guiados pela mão de Roberto Calasso: “Do sacrifício, juntamente com o sangue, escorrem as histórias. Assim afloram as personagens da tragédia”. Assim aflora Antígona, a “filha de Deus antes de Deus ser conhecido”, que vem expor na praça pública o martírio do seu coração. Dizem-nos que a tragédia grega nasceu quando o homem começou a ver os mitos com os olhos do cidadão, quando o homem começou a cismar sobre o divino. A Antígona de Sófocles convoca-nos para o centro deste tremendo debate político e filosófico, dramatizando os encontros e desencontros entre as leis escritas dos homens e as leis não escritas dos deuses. E este conflito não tem fim, nem vencedores. Século após século, Antígona sai do escuro e continua a falar-nos dos prodígios e das insuficiências do humano. Depois de Breve Sumário da História de Deus, Nuno Carinhas volta a interrogar as “coisas primeiras”, oferecendo à cidade a sua (e a nossa) primeira tragédia grega. À semelhança de Édipo, também Gil Vicente e Sófocles sabiam a resposta ao enigma da Esfinge: “É o homem”.




7.4.2010 (Quarta-feira)
21h30

Teatro Nacional de São João, Porto


Preço dos bilhetes (15 bilhetes pré-reservados)
dÀc € 6,00 (e não € 5 como habitualmente por alteração da tarifa desde Jan 2010)
FDUP e amigos € 7,5*

Reservas até dia 31.3.2010, através do email direitoacena@gmail.com ou com os membros do dÀc na FDUP

(*) a diferença destina-se ao Fundo Teatreiro-Mor.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

TNSJ - "Breve sumário da história de Deus"




Vamos ao teatro com o dÀC?
Aqui fica o convite à FDUP para assistir com a malta do direitoÀcena, à próxima produção do TNSJ.
"Breve sumário da história de Deus"

de
Gil Vicente

encenação e cenografia
Nuno Carinhas

interpretação
Alberto Magassela, Alexandra Gabriel, António Durães, Daniel Pinto, Joana Carvalho, João Cardoso, João Castro, João Pedro Vaz, Jorge Mota, José Eduardo Silva, Lígia Roque, Mário Santos, Miguel Loureiro, Paulo Freixinho, Paulo Calatré, Pedro Almendra, Pedro Frias

produção
TNSJ

Na hora de eleger o seu primeiro texto enquanto Director Artístico do TNSJ, Nuno Carinhas opta por regressar a Gil Vicente, depois de em 2007 ter organizado a extroversão de Beiras. A escolha incide sobre um auto de forte pendor religioso, escassamente frequentado por leitores e encenadores: Breve Sumário da História de Deus. Estreado na corte de D. João III “na era do Senhor de 1527”, o auto propõe um especioso mosaico de passos das Sagradas Escrituras – da Queda do Homem à Ressurreição de Cristo – e possui uma densidade retórica que, cruzando a exaltação lírica e o impulso satírico, amplia as potencialidades de representação muito para lá do mero intuito doutrinal. Da adoração de Abel à “voz que clama no deserto” de João Baptista, passando pelas provações de Job ou pelas profecias de Isaías, Vicente promove um casting bíblico para contar (usemos, para efeitos promocionais, o título de um dos blockbusters de Hollywood) a maior história de todos os tempos. Também habitado por figuras malignas e pelas alegorias do Mundo, do Tempo e da Morte, Breve Sumário da História de Deus revela-nos, afinal, a misteriosa condição de criaturas cuja desesperada humanidade se redime na esperança de Deus.


Teatro Nacional de São João

6.12.2009
DomingoMatiné - 16h00 (10 bilhetes pré-reservados)


16.12.2009
Quarta-feira - 21h30 (10 bilhetes pré-reservados)


Preço dos bilhetes
dÀc € 5
FDUP e amigos € 7,5 *
Reservas até dia 23.11.2009, através do email direitoacena@gmail.com ou com os membros do dÀc na FDUP


(*) A iniciatia "Vamos ao teatro?" tem por objectivo angariar fundos para a contratação de encenador para o projecto do próximo ano. Do preço solicitado, € 2,5 serão orientados para o Fundo TEatreiro-Mor. Contamos com a FDUP!


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Vamos ao Teatro? - 10º aniversário dÀc

No âmbito das comemorações do 10º aniversário do direitoÀcena, e visando a divulgação do teatro na cidade do Porto, lançamos o convite à comunidade FDUP para assistir connosco, durante os meses que se seguem, às peças apresentadas no Teatro Nacional de São João e no Teatro Carlos Alberto.


O dÀc pretende levar à cena em 2010 um novo trabalho pelo que a presente iniciativa tem também por finalidade angariar fundos para a contratação de um encenador.



Os bilhetes serão disponibilizados, para determinada data dos espectáculos, a anunciar, pelo valor de € 7,5, sendo que, deste, o valor de € 2,5 servirá o objectivo traçado.



Contamos com a adesão da FDUP!



Fiquem atentos.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O Mercador de Veneza


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TEATRO NACIONAL DE SÃO JOÃO
7-23 de Novembro de 2008

Terça a Sábado: 21h30
Domingo: 16h

de
William Shakespeare

tradução
Daniel Jonas

encenação
Ricardo Pais

interpretação
Albano Jerónimo, António Durães, João Castro, Jorge Mota, José Eduardo Silva, Lígia Roque, Luís Araújo, Micaela Cardoso, Paulo Freixinho, Pedro Almendra, Pedro Frias, Sara Carinhas e David Santos, Pedro Ribeiro


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Quem se anima?
Há desconto para o grupo de teatro.
Sugestão: marcar já para não perder pitada...

(lbc)

domingo, 14 de setembro de 2008

Duas palavras*


PEDRO ALMENDRA.







*E duas mãos...

(IV e JN)

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Dúvida


Teatro Nacional de São João de 18 a 27 de Abril de 200821h30
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“A dúvida requer mais coragem do que a convicção, e mais energia; porque a convicção é um lugar de repouso e a dúvida é infinita – é um exercício apaixonado.”
Instalando-se com armas e bagagens nesse solo erosivo que é o da convicção sub-repticiamente contaminada pela suspeita, o dramaturgo norte-americano John Patrick Shanley urdiu o intrigante clima de Dúvida, peça de 2004 que mereceu quatro Tony Awards e incluiu o seu autor na selectiva lista de galardoados com o Prémio Pulitzer.
Diogo Infante e Eunice Muñoz interpretam o padre progressista sobre o qual recai a suspeita de práticas pedófilas e a severa madre superiora de uma escola paroquial do Bronx do início da década de 60.
As divergências sentidas no interior da Igreja Católica com o Concílio Vaticano II fornecem o pano de fundo histórico, mas também nele reconhecemos uma América marcada pelo racismo, a refazer-se ainda do choque do assassínio de JFK e a lidar com o trauma chamado Vietname.
Uma “parábola” – para usarmos a classificação do próprio dramaturgo – sobre a dúvida e a capacidade de julgar, criteriosamente encenada por Ana Luísa Guimarães.

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de >> John Patrick Shanley
tradução >> Felipa Mourato, Ana Luísa Guimarães

encenação >> Ana Luísa Guimarães
cenografia >> João Mendes Ribeiro
figurinos >> Carolina Espírito Santo
desenho de luz >> Nuno Meira
música original e piano >> Bernardo Sassetti
percussão >> José Salgueiro
Orquestra Sinfonietta de Lisboa
direcção >> Vasco Pearce de Azevedo

interpretação >> Eunice Muñoz Irmã Aloysius, Diogo Infante Padre Flynn, Isabel Abreu Irmã James, Lucília Raimundo Sra. Muller
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sexta-feira, 4 de abril de 2008

Uma peça por um jantar

Ontem - depois de muita correria! - eu, a Lila e a Margarida não conseguimos chegar ao TNSJ a horas de entrar para ver o Turismo Infinito. 5 minutos de atraso e lá tivemos que trocar a peça por uma ida ao Le Chien Qui Fume! Assim sendo, estamos decididas a melhorar a nossa pontualidade no domingo, às 18. Are you in?


(IV)

quinta-feira, 27 de março de 2008

Dia Mundial do Teatro

Em jeito de comemoração, apresenta-se proposta para Sábado, dia 29.3.2007 ou para Domingo, matiné, dia 30.3.2008 (se ainda houver bilhetes):

Teatro Nacional de S. João

"Turismo Infinito",

a partir de textos de Fernando Pessoa (onde é que tenho ouvido isto...?)

“Sou a cena viva onde passam vários actores representando várias peças.” A frase que Bernardo Soares escreve pelo punho de Fernando Pessoa é uma das muitas epígrafes possíveis de Turismo Infinito, espectáculo em que Ricardo Pais dobra a esquina de diversas sínteses, empreendendo uma viagem ao fulgurante universo de Fernando Pessoa. O impressivo dispositivo cénico concebido por Manuel Aires Mateus figura a psyche de Pessoa, “porto infinito” onde chegam ou de onde partem o guarda-livros Bernardo Soares, o histérico e futurista Álvaro de Campos, o interseccionista “Fernando Pessoa” e o bucólico mestre Alberto Caeiro. Também Ofélia Queirós – a mulher com quem o poeta teve o único envolvimento amoroso conhecido – é convocada pela dramaturgia finamente urdida por António M. Feijó, que supera a redutora clivagem entre “vida” e “obra”, e põe em relevo alguns ritmos maiores do universo Pessoa. De novo com João Reis no elenco quase residente do TNSJ, mas também com a inspirada inventividade de colaboradores que o acompanham desde 2003, Ricardo Pais experimenta a performatividade da(s) escrita(s) de Pessoa, tecendo um poderoso enredo de estímulos auro-visuais e pondo-nos em contacto com a obra de um homem que, de modo heróico, pretendeu – e conseguiu – “introduzir beleza no mundo”.
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Quem se anima?
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(lbc)

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Ricardo II de Wlliam Shakespeare

Propõe-se ida ao Teatro.

Em cena, no Teatro Nacional de S. João (sala do TECA), Ricardo II, de William Shakespeare, com encenação de Nuno Cardoso.

Interpretação: António Júlio, Carlos Pimenta, Cátia Pinheiro, Daniel Pinto, Flávia Gusmão, Gonçalo Amorim, João Pedro Vaz, João Ricardo, José Neves, Luís Araújo, Marta Gorgulho, Nuno Cardoso, Pedro Gil, Pedro Pernas, Wagner Borges

Produção do Teatro Nacional D. Maria II, com uma duração aproximada de 3h15 com intervalo, estará em cena entre 31 de Outubro e 4 de Novembro próximos.

Quem se anima?

Para mais informações acedam a www.tnsj.pt


R Ricardo II é uma peça extraordinária. Vejam, Shakespeare é sobretudo apaixonante – assim como qualquer artista – quando as suas criaturas se põem a viver a sua própria vida e levam o autor contra a sua própria vontade. Henrique de Bullingbrook leva Shakespeare contra a sua própria vontade no decurso de cenas maravilhosas que Shakespeare não pode subscrever: isso dá à peça uma tensão extraordinária.
P
Shakespeare é evidentemente por Ricardo?
R
Absolutamente. E, contudo, tem de fazer justiça a Bullingbrook e, mais do que isso, deve torná-lo real, humano, de modo que, subitamente, Bullingbrook ganha vida e atrai a si uma boa parte da peça. Vê-se Shakespeare a tentar retê-lo: nada a fazer, Bullingbrook está lançado! Shakespeare é muitas vezes submerso pelas suas personagens.

Orson Welles – Excerto de “Entrevista com Orson Welles, por André Bazin, Charles Bitsch e Jean Domarchi”. In A Política dos Autores. Lisboa: Assírio & Alvim, 1976. p. 252.

(lbc)