Fabuloso.
http://www.timetchells.com/projects/performances/that-night-follows-day/
(ln)
Mostrar mensagens com a etiqueta Peças. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Peças. Mostrar todas as mensagens
sábado, 15 de maio de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
"Num Dia Igual aos Outros"
Já passou o Dia Mundial da Poesia, já passou o Dia Mundial do Teatro.
E é "Num Dia Igual aos Outros" que se reencontra o prazer de ver teatro a sério: bom texto, boas interpretações, bom cenário.
Com interpretações de Gonçalo Waddington e Nuno Lopes, "Num Dia Igual aos Outros" está em cena na Sala Estúdio do Teatro D. Maria II ainda até 18 de Abril (de quarta-feira a sábado, às 21h45, e domingo, às 16h15).
LN
sexta-feira, 26 de junho de 2009
domingo, 21 de junho de 2009
Estranho
Passou ontem um mês desde a última apresentação da Ópera do Falhado.
Tão pouco tempo?
ou
Tanto tempo?
Quid Juris?
;-)
(ln)
Tão pouco tempo?
ou
Tanto tempo?
Quid Juris?
;-)
(ln)
sábado, 20 de junho de 2009
Teatro da Comuna, Lisboa
Querida Professora Helena Serguéiévna
Ficha Técnica
Autoria: Ludmilla Razoumovskaia
Com um grande ramo de flores, um serviço de cristal e enormes sorrisos, quatro alunos finalistas batem à porta de Helena Serguéiévna, uma das suas professoras. Vêm desejar-lhe um feliz aniversário a esta mulher que vive sozinha. Emudecida com tanta gentileza, a professora Helena pede-lhes que fiquem partilhando o que resta no frigorífico. Estes amáveis intrusos só a foram visitar para lhe tirar a chave do cofre onde estão guardados os exames que eles pretendem trocar pelos que trazem consigo. Uma chantagem de incrível violência abate-se sobre a professora.
Ficha Técnica
Autoria: Ludmilla Razoumovskaia
Versão Cénica e Encenação: João Mota
Interpretação: Hugo Franco, Marco Paiva, Maria Ana Filipe, Rui Neto e Tânia Alves
Figurinos: Carlos Paulo
20 MAIO A 28 JUNHO
De Quarta a Sábado às 21h30m / Domingos às 16h
Quartas e Quintas preço único de 5€
De Sexta a Domingo 10€, Jovens e Terceira Idade 7.5€
DURAÇÃO 1H25 MINUTOS S/ INTERVALO
Reservas através do email reservas@comunateatropesquisa.pt
Reservas através do email reservas@comunateatropesquisa.pt
(ln)
segunda-feira, 18 de maio de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Pré-notícia (para marcação nas agendas)
No ano em que comemora dez anos de existência, o grupo de teatro direitoÀcena vai apresentar uma nova produção nos próximos dias 18, 19 e 20 de Maio: "A Ópera do Falhado", de J.P. Simões.
(ln)
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Never Nothing From No One
(Em palco estão quatro mulheres, sentadas em cadeiras dispostas assimetricamente; (...) Não há diálogo: as mulheres expõem os seus casos, estão perante o médico, ou amigos, ou autoridades, a quem se confessam e explicam).
Segunda mulher - Como as coisas são. Começam por ser pequeninas, depois crescem, estragam-se... Eu... comigo é a mania que ele tem de limpar os pés no tapete quando entra em casa ... não é nada de especial... é uma coisa que a mãe dele lhe ensinou quando era pequeno, sei lá, ficou-lhe aquela de limpar os pés no capacho antes de entrar em casa. Isto não interessa, não vale nada, não tem importância nenhuma. Mas... eu estou em casa... são sete, sete e um quarto, sete e meia... oiço-o abrir a porta... ponho-me toda a tremer, fico com pele-de-galinha ... "vai limpar os pés no tapete... vai limpar os pés no tapete...", até me encolho toda para não ouvir, mas lá está... raspa, raspa. São dias e dias disto, semanas, meses. Chego a casa cada vez mais tarde. Cada vez me apetece menos ir para casa. Isto é ridículo, mas as coisas são mesmo assim. De resto estamos bem, conversamos e tudo, fazemos a nossa vida sexual normal, gostamos de estar um com o outro. Mas aquilo dos pés... depois, não temos filhos, de maneira que eu tenho mais liberdade para chegar tarde... (Olha para o relógio). Sete e um quarto...
(...)
Segunda mulher - No princípio era tudo bestial, eu gostava muito dele e ele de mim. Talvez ele um bocadinho mais de mim que eu dele, mas isso é normal. E até pensava muitas vezes que tinha uma sorte dos diabos, que tinha um marido que não tinha manias, quando ouvia as desgraçadas das minhas irmãs e das minhas amigas queixarem-se dos maridos delas. Ai, o Manel não gosta de cinema, só de vídeo, de maneira que tenho de ir sozinha, o Fernando detesta dançar e eu adoro, o outro não quer ir de férias porque fica ansioso quando não trabalha, o outro não sei que mais, que inferno! O André, ao menos, come de tudo, não chateia nada, é fácil de se viver com ele. Tudo o que eu lhe ponha à frente está bom, marcha logo, vai a tudo, gosta de pessoas, gosta de sair, é simpático, pronto, não tem as manias que a maior parte dos homens têm. O André não. É só aquilo do capacho e não se pode dizer que seja uma mania. Até é uma coisa bem feita, se eu a conseguisse aturar.
(...)
Segunda mulher (olha para o relógio) - Já deve ter chegado. Meteu a chave à porta, deu um passo dentro de casa, limpou os pézinhos. (Suspira). Uma coisa pequenina mas que sorve as outras todas. O que mais me chateia é que ninguém me avisou que isto podia acontecer. Disseram-me, olha que ele começa a ter amantes, olha que ele começa a beber, a jogar, a dar menos dinheiro para a casa... Tanta coisa que podia acontecer e foi acontecer o que não estava previsto. (Pausa. Falsamente sentenciosa) Já dizia a minha avó: "É muito fácil conquistar um homem, o difícil é mantê-lo!".
Segunda mulher - Como as coisas são. Começam por ser pequeninas, depois crescem, estragam-se... Eu... comigo é a mania que ele tem de limpar os pés no tapete quando entra em casa ... não é nada de especial... é uma coisa que a mãe dele lhe ensinou quando era pequeno, sei lá, ficou-lhe aquela de limpar os pés no capacho antes de entrar em casa. Isto não interessa, não vale nada, não tem importância nenhuma. Mas... eu estou em casa... são sete, sete e um quarto, sete e meia... oiço-o abrir a porta... ponho-me toda a tremer, fico com pele-de-galinha ... "vai limpar os pés no tapete... vai limpar os pés no tapete...", até me encolho toda para não ouvir, mas lá está... raspa, raspa. São dias e dias disto, semanas, meses. Chego a casa cada vez mais tarde. Cada vez me apetece menos ir para casa. Isto é ridículo, mas as coisas são mesmo assim. De resto estamos bem, conversamos e tudo, fazemos a nossa vida sexual normal, gostamos de estar um com o outro. Mas aquilo dos pés... depois, não temos filhos, de maneira que eu tenho mais liberdade para chegar tarde... (Olha para o relógio). Sete e um quarto...
(...)
Segunda mulher - No princípio era tudo bestial, eu gostava muito dele e ele de mim. Talvez ele um bocadinho mais de mim que eu dele, mas isso é normal. E até pensava muitas vezes que tinha uma sorte dos diabos, que tinha um marido que não tinha manias, quando ouvia as desgraçadas das minhas irmãs e das minhas amigas queixarem-se dos maridos delas. Ai, o Manel não gosta de cinema, só de vídeo, de maneira que tenho de ir sozinha, o Fernando detesta dançar e eu adoro, o outro não quer ir de férias porque fica ansioso quando não trabalha, o outro não sei que mais, que inferno! O André, ao menos, come de tudo, não chateia nada, é fácil de se viver com ele. Tudo o que eu lhe ponha à frente está bom, marcha logo, vai a tudo, gosta de pessoas, gosta de sair, é simpático, pronto, não tem as manias que a maior parte dos homens têm. O André não. É só aquilo do capacho e não se pode dizer que seja uma mania. Até é uma coisa bem feita, se eu a conseguisse aturar.
(...)
Segunda mulher (olha para o relógio) - Já deve ter chegado. Meteu a chave à porta, deu um passo dentro de casa, limpou os pézinhos. (Suspira). Uma coisa pequenina mas que sorve as outras todas. O que mais me chateia é que ninguém me avisou que isto podia acontecer. Disseram-me, olha que ele começa a ter amantes, olha que ele começa a beber, a jogar, a dar menos dinheiro para a casa... Tanta coisa que podia acontecer e foi acontecer o que não estava previsto. (Pausa. Falsamente sentenciosa) Já dizia a minha avó: "É muito fácil conquistar um homem, o difícil é mantê-lo!".
Etiquetas:
Ensaios,
Luísa Costa Gomes,
Para a Joana,
Peças
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
"Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria"
Hoje conclui que o melhor sítio para procurar peças de teatro ainda é a Byblos...Precisávamos de estar lá todas a investigar e confrontar textos e ideias - da discussão nasce a luz...- durante umas horinhas. Para quando uma excursão direitoÀcena à capital? ;p
Inês, from Lisbon
sábado, 2 de agosto de 2008
Platónov
Ontem à noite enchi-me de coragem e fui ver Platónov, ainda bem lembrada da desilusão que foi não conseguir ver a Dúvida e o Turismo Infinito - uma por falta de bilhetes, a outra por falta de pontualidade (britânica). O TNSJ tem esta coisa de dar desgostos às pessoas. E ontem ia ficando à porta outra vez.
Parece-me inevitável que uma peça de 4 horas corra o risco de se tornar ou cansativa, ou enfadonha, ou repetitiva ou desinteressante - ou tudo junto. Antes de entrar na sala, passaram-me pela cabeça dois finais possíveis para a minha visita ao S.João: sair de lá a levitar, como me acontece sempre que vejo um bom filme, um bom concerto, uma boa peça,..., ou dar graças a Deus por ter acabado. Como diria a LN, coisas de juventude estas dos extremos! É claro que há quase sempre um meio termo, e Platónov personifica precisamente o meio termo entre uma peça 'tudo junto' e uma peça capaz de nos deixar levitantes, como eu acabaria por descobrir 4horas depois.
A qualidade dos actores é já tão inquestionável que mal serve como argumento a favor da peça na minha lista mental. O TNSJ habitua-nos mal. Eles são 16 e são realmente bons. Lembram-se da nossa querida peça, do nosso pequeno manicómio..? Pois bem, não imaginam o quanto ele me pareceu pequeno e são quando comparado com Platónov. Afinal até somos mais ou menos normais. 16 pessoas em palco, tantas vezes a falar ao mesmo tempo e bem alto - insanidade total. Eu já estava a ficar louca com tanta confusão, às tantas só me apetecia ser eu a pegar na pistola do Platónov e disparar, para ver se alguém punha um ponto final naquele rebuliço doentio. Interpretações incríveis.
A encenação, a cenografia, os movimentos, a luz, os figurinos e a música - a música! - são irrepreensíveis. Havia sempre alguém a tocar piano ou guitarra, baixinho. E bem. Quando havia movimentações na boca de cena, o resto do palco parava, mas de uma maneira linda. Era como se, com uma simples paragem, num carregar no botão off, num desligar a tomada da ficha, se formasse um quadro cheio de movimento. Uma das vantagens da peça ter 4 horas é precisamente haver tempo e vontade de desligar dos diálogos para reparar em certos pormenores que, numa peça mais curta, passariam, provavelmente, bastante mais despercebidos.
O problema da peça é a peça em si. Embora consiga arrancar algumas gargalhadas e tenha pormenores absolutamente brilhantes - e menos não se esperaria de Tchékhov - acaba por ser muito cansativa. Acho que é ponto assente que é cansativa! Agora, aquilo que a torna assim, essa opinião já diverge, com certeza, de pessoa para pessoa. A mim cansaram-me as repetições (ainda que propositadas) e o arrastar de um argumento que não tem 'sumo' para a duração que lhe foi dada. Para mim não tem, mas para outros terá até de sobra e outros outros verão nela um perfeito equilíbrio e consistência.
Ficam aqui duas coisas importantes que saíram da peça comigo - e estas não pecam por falta de 'sumo'. Uma já batida, mas cada vez mais verdadeira, e que me parece ser a principal ideia subjacente à mensagem de Platónov: A infelicidade de uns é a felicidade de outros. Outra que faz pensar - esta em especial para a Margarida, em honra das nossas intermináveis conversas sobre o assunto... assim que ouvi a frase apercebi-me que ela era a síntese perfeita para aquele que foi o problema que mais questões existenciais despertou em nós e que foi mote para longas horas de palavrar durante o ano que passou. O quão difícil e contraditório é 'ser jovem e não ser idealista' ;)
Espero que estejam todos somewhere de férias - vou sabendo de uns, de outros não sei nada - porque são merecidas. Não desfazendo, o Porto em Agosto é um paraíso. Amanhã, Herbie Hancock no Palácio...grátis. Adoro estes investimentos megalómanos na cultura, que não podemos sequer classificar como elitistas - quem à partida não gosta de Jazz (ou não conhece, ou não aprecia por aí além) não perde nada (excepto tempo) em ir experimentar.
Boas férias!
PS - Post número 100!
Parece-me inevitável que uma peça de 4 horas corra o risco de se tornar ou cansativa, ou enfadonha, ou repetitiva ou desinteressante - ou tudo junto. Antes de entrar na sala, passaram-me pela cabeça dois finais possíveis para a minha visita ao S.João: sair de lá a levitar, como me acontece sempre que vejo um bom filme, um bom concerto, uma boa peça,..., ou dar graças a Deus por ter acabado. Como diria a LN, coisas de juventude estas dos extremos! É claro que há quase sempre um meio termo, e Platónov personifica precisamente o meio termo entre uma peça 'tudo junto' e uma peça capaz de nos deixar levitantes, como eu acabaria por descobrir 4horas depois.
A qualidade dos actores é já tão inquestionável que mal serve como argumento a favor da peça na minha lista mental. O TNSJ habitua-nos mal. Eles são 16 e são realmente bons. Lembram-se da nossa querida peça, do nosso pequeno manicómio..? Pois bem, não imaginam o quanto ele me pareceu pequeno e são quando comparado com Platónov. Afinal até somos mais ou menos normais. 16 pessoas em palco, tantas vezes a falar ao mesmo tempo e bem alto - insanidade total. Eu já estava a ficar louca com tanta confusão, às tantas só me apetecia ser eu a pegar na pistola do Platónov e disparar, para ver se alguém punha um ponto final naquele rebuliço doentio. Interpretações incríveis.
A encenação, a cenografia, os movimentos, a luz, os figurinos e a música - a música! - são irrepreensíveis. Havia sempre alguém a tocar piano ou guitarra, baixinho. E bem. Quando havia movimentações na boca de cena, o resto do palco parava, mas de uma maneira linda. Era como se, com uma simples paragem, num carregar no botão off, num desligar a tomada da ficha, se formasse um quadro cheio de movimento. Uma das vantagens da peça ter 4 horas é precisamente haver tempo e vontade de desligar dos diálogos para reparar em certos pormenores que, numa peça mais curta, passariam, provavelmente, bastante mais despercebidos.
O problema da peça é a peça em si. Embora consiga arrancar algumas gargalhadas e tenha pormenores absolutamente brilhantes - e menos não se esperaria de Tchékhov - acaba por ser muito cansativa. Acho que é ponto assente que é cansativa! Agora, aquilo que a torna assim, essa opinião já diverge, com certeza, de pessoa para pessoa. A mim cansaram-me as repetições (ainda que propositadas) e o arrastar de um argumento que não tem 'sumo' para a duração que lhe foi dada. Para mim não tem, mas para outros terá até de sobra e outros outros verão nela um perfeito equilíbrio e consistência.
Ficam aqui duas coisas importantes que saíram da peça comigo - e estas não pecam por falta de 'sumo'. Uma já batida, mas cada vez mais verdadeira, e que me parece ser a principal ideia subjacente à mensagem de Platónov: A infelicidade de uns é a felicidade de outros. Outra que faz pensar - esta em especial para a Margarida, em honra das nossas intermináveis conversas sobre o assunto... assim que ouvi a frase apercebi-me que ela era a síntese perfeita para aquele que foi o problema que mais questões existenciais despertou em nós e que foi mote para longas horas de palavrar durante o ano que passou. O quão difícil e contraditório é 'ser jovem e não ser idealista' ;)
Espero que estejam todos somewhere de férias - vou sabendo de uns, de outros não sei nada - porque são merecidas. Não desfazendo, o Porto em Agosto é um paraíso. Amanhã, Herbie Hancock no Palácio...grátis. Adoro estes investimentos megalómanos na cultura, que não podemos sequer classificar como elitistas - quem à partida não gosta de Jazz (ou não conhece, ou não aprecia por aí além) não perde nada (excepto tempo) em ir experimentar.
Boas férias!
PS - Post número 100!
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Pesquisa
Pitufos,
As minhas sugestões, embora ainda não tenha
pesquisado muito, são de Shakespeare ou Molière.
as MULHERES SÁBIAS- Molière;
Twelfth Night - W. Shakespeare.
*** miss you a lot ***
As minhas sugestões, embora ainda não tenha
pesquisado muito, são de Shakespeare ou Molière.
as MULHERES SÁBIAS- Molière;
Twelfth Night - W. Shakespeare.
*** miss you a lot ***
Subscrever:
Mensagens (Atom)