quinta-feira, 2 de julho de 2009

5 anos sem Sophia

Espero
Espero sempre por ti o dia inteiro,
Quando na praia sobe, de cinza e oiro,
O nevoeiro
E há em todas as coisas o agoiro
De uma fantástica vinda.


Sophia de Mello Breyner
(ln)

5 comentários:

BL disse...

Meu Deus, o Grande Esquecimento!

Já 5 anos??? Tanto tempo??? Parece que foi ontem...

A Obra faz com que nunca seja esquecida...

Inês disse...

Às vezes penso, quando me apetece passar horas a ler poemas dela, que é melhor não o fazer porque estou a 'gásta-los' - no sentido de estar a tornar mais próximo o dia em que vou perceber que já li todos os poemas dela e que a partir dali não há mais nenhum 'novo' para descobrir...que só me resta reler ou redescobrir, e isso não é a mesma coisa. O que vale é que esse dia é longínquo, ou se calhar até nunca vai chegar, portanto este 'medo' é só uma parvoíce do meu inconsciente :)

Francisco disse...

Às vezes, reler ou redescobrir sabe ainda melhor do que a primeira descoberta...

direitoÀcena disse...

Lila, Lila

Desde ontem que o miradouro da Graça (onde premonitoriamente vos levei na semana passada) se passou a chamar miradouro Sophia de Mello Breyner ;-)


ln

Liliana Borges da Costa disse...

nunca mais vamos poder cantar "que é tão bela, que é tão boa"... Não será a mesma coisa :)