Amigos, que depois de um ano em grande venha um Ano Magnífico, cheio de pitufices e teatrices e tudo quanto merecemos...
Obrigada por tudo, mas sobretudo obrigada pela amizade.
*'s
l.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Boas Festas 2009
“Olha a vida e sorri. E não te perguntes para quê. Porque o mais extraordinário dela é justamente não ter para quê. Saber para quê é dar-lhe uma finalidade conclusa, limitá-la, fechar-lhe o seu excesso. Pensa assim que o seu absurdo é a sua maior razão. Nem desvaires em palhaçada, que é ainda uma forma de te doeres com ela. A gratuidade de uma oferta não é a sua maior valia? A vida não se te dá como uma esmola de senhora caritativa. A vida dá-se-te espontaneamente, sem razão alguma para esse dar. Não queiras inventar uma razão para a razão nenhuma disso. Haverá uma ordem no infinito, não a penses agora. Porque pensar nela é ainda achar uma razão. O teu destino encontrou-a, a essa vida, ela deu-se-te, passa adiante como ela passa, não perguntes nada, como ela não te perguntou. Houve o milagre do teu encontro e é tudo. A tua vida é o acaso sobre que não há que teres perguntas como a ave se não pergunta ao cantar ou a flor a florir num lugar onde ninguém passa. Não perguntes. Ou pergunta apenas para apenas saberes que perguntaste e que não valia a pena perguntar. E agora que perguntaste e não perguntas mais, concentra toda a tua energia e curiosidade e excitação, no ver, ouvir e sorrir para dentro, onde é o sítio do teu apaziguamento, por teres podido ver e ouvir. (…) Sê grato e contente. E cala.”
(Vergílio Ferreira, Pensar 296)
BOAS FESTAS!
LN
BOAS FESTAS!
LN
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Jornal Tribuna, Dezembro de 2009
Palco(s)
(...)
3. Mas 2009 é ainda o ano em que comemoram os 10 anos do direitoÀcena (assim mesmo, com esta grafia precisa), grupo de teatro da Faculdade, criado em 1999, com a finalidade de, envolvendo simultaneamente alunos e docentes, ajudar à construção de uma ideia de Escola mais integrada. O manifesto de criação do grupo formalizava como objectivos privilegiados os seguintes:
a) formação: “representando a cultura e o ensino importantes veículos de formação, o Grupo de Teatro da FDUP propõe-se contribuir para o despertar da cidadania e da vontade de conhecer e aprender. Apresentando através da expressão dramática problemáticas jurídicas, que têm um marcante e directo reflexo na comunidade em geral, mas não só, o grupo deseja abordar temas e provocar a sua discussão, suscitando a vontade de participação na construção de uma melhor sociedade. Por outro lado, através de actividades paralelas à peça, o Grupo tentará despertar o interesse do seu público para assuntos de interesse cultural, relacionados com a arte dramática (por exemplo: divulgação das obras escritas pelo autor da peça escolhida para representar, divulgação das peças em cena na cidade do Porto, organização de palestras e tertúlias com
profissionais do teatro, promoção de recitais de poesia, etc)”;
b) descentralização da produção teatral: “Uma das dificuldades que se apontam à formação de um público de teatro são as barreiras com que se defronta o teatro amador. Para trazer público ao teatro é preciso formá-lo e informá-lo. Nessa tarefa, os grupos de teatro amador encontram-se em posição privilegiada na medida em que surgem directa e naturalmente no seio do potencial mas não efectivo espectador, revelando-se com maior proximidade relativamente a este”;
c) integração da comunidade universitária:”Tomando consciência de que a comunidade universitária vive num meio que muito bem conhece e a recebe, é tempo de fazer o caminho inverso: dar à cidade que acolhe a Universidade oportunidade de a conhecer e de a viver. Por isso, o Grupo de Teatro da FDUP, constituído por alunos, antigos alunos e docentes da Faculdade, propõe-se servir como elo de ligação entre a Universidade do Porto e a Cidade Invicta, dirigindo o produto do seu trabalho não só ao público universitário, mas também a todos os habitantes da área metropolitana do Porto. Ainda neste sentido, o Grupo tenciona estabelecer protocolos de colaboração em áreas técnicas do teatro, tais como cenografia, som e luz e figurinos, com Escolas profissionais e técnicas na área do espectáculo da cidade do Porto e com as Faculdades de Arquitectura e Belas Artes da Universidade do Porto.”
4. É certo que o desejo de constituir um grupo de teatro na Faculdade se fez sentir quase desde o início da própria faculdade, em 1995. Contudo, só no Verão de 1999 se deu o passo decisivo: a Associação de Estudantes, contando com o apoio financeiro então disponibilizado pelo Instituto Português das Artes do Espectáculo e pelo Conselho Directivo da Faculdade, promoveu a participação de 30 discentes e de 4 docentes num curso de formação de actores ministrado pelo Balleteatro, que decorreu entre 11 de Novembro de 1999 e 30 de Abril de 2000, e que culminou com a apresentação do trabalho final coordenado por Jorge Levi - "Free Flow" ¬-, no Auditório do Balleteatro.
Fui uma das docentes felizmente contempladas com o convite para a participação no curso. O interesse pelo teatro já vinha de trás, já tinha pertencido a alguns grupos mas este contexto e oportunidade de formação eram um desafio.
5. Não obstante a participação empenhada e alargada naquela acção de formação, o trabalho árduo e a exigente disponibilidade provocaram posteriormente uma redução nos membros do grupo. Ainda assim, os “resistentes” entenderam estarem criadas as condições para a passagem à fase seguinte, de exteriorização, trabalhando para aqueles que dão sentido ao teatro: o público. Essa maioridade correspondeu simbolicamente à apresentação da peça de estreia, em Dezembro de 2000: O Processo, de F. Kafka, com encenação de Cláudia Oliveira.
Seguiu-se A Medeia, de Eurípides, em Dezembro de 2001, com encenação de Roberto Merino.
Apostando num percurso de natural consolidação, o grupo pôde então contar com a riqueza da encenação do Alfredo Martins – ex estudante da FDUP e membro inicial do grupo e que entretanto se transferira para a ESMAE – no trabalho Sono Lento, apresentado em Dezembro de 2002.
Os três trabalhos seguintes corresponderam a um ciclo de escrita e reescrita, construção e encenação autónoma de todo o espectáculo pelos elementos do próprio grupo: surgiram assim Mulher ao espelho, em Maio de 2004, Biblioteca Infernal, em Outubro de 2006 e Quinto Império, em Abril de 2008.
Em 2009 o grupo voltou a abrir-se à encenação externa, apresentando em Maio a Ópera do Falhado, de J.P. Simões, sob encenação de Gilberto Oliveira.
Paralelamente a estas apresentações, o grupo foi ainda dinamizando noites de poesia e idas colectivas ao teatro, workshops e actividades de formação, tendo-se iniciado – no entanto sem continuidade regular – a publicação de um boletim informativo, intitulado “Sobre teatro ... um pouco”.
6. Nada do que vai escrito acima consegue no entanto traduzir o que é de facto o grupo de teatro, nem o puzzle das cerca de sessenta pessoas que já por lá passaram. O direitoÀcena é uma família? Sim, no sentido de que são familiares as experiências em que nos reconhecemos e reconfortamos, com as proximidades e distâncias, vicissitudes e/ou continuidades de afectos. O grupo é hoje um ponto de encontro de docentes, estudantes e ex estudantes da FDUP. E foi o ponto consciente de lançamento do Alfredo Martins, do Rodrigo Santos e do Sérgio Rocha que resolveram enveredar “a sério” pelas artes do palco.
Estando no grupo desde o seu início, e olhando para trás, bem se pode dizer que pertencer ao direitoÀcena tem algo de esquizofrénico: ora estamos num campo de trabalhos forçados (no decorar o texto, nos nervos das repetições, nas irritantes dificuldades das conciliações de agendas para as apresentações ou os ensaios ou para ir correr a cidade em busca de adereços ou de patrocínios - “amanhã não posso, tenho um julgamento”, “hoje não podemos, temos aulas”, “para a semana não posso, tenho um seminário”, “ensaios em noites de Queima? Só se acabarem cedo”, “não posso ter ensaios em nenhuma noite, estou a dar formação”, “não posso às terças, tenho árabe”, “não posso às segundas, tenho aulas de salsa”, “não posso amanhã, tenho um doutoramento” -, nos ensaios de luz, no cansaço extremo de dias que terminam às duas da manhã e recomeçam profissionalmente cinco horas depois….), ora nos sentimos num campo de férias (os risos, as graças, as escolhas dos textos, os ensaios à italiana, os pretextos para a conversa sobre tudo e nada, os jantares depois dos ensaios com conversas tão monocromáticas como variadas, as reclamações contra encenadores “docemente déspotas”, os exercícios de colocação de voz, os nonsense ditados pelo cansaço ou pela distracção, a partilha das palavras que ficaram a ressoar do último livro que se leu, as saudades ou nostalgia dos dias pós espectáculo em que não se sabe o que fazer com noites livres, as empatias e cumplicidades descobertas ou confirmadas).
7. ”É desta, é este ano que deixo o grupo, isto não pode ser, eu não tenho tempo…” ouve-se de muitos no reinício de cada ano. E depois ficamos. Ficamos no palco, ou atrás do palco. Uns aparecem só para maquilhar, outros aparecem só para fazer cartazes ou bilhetes, outros aparecem só para trazer cadeiras, outros aparecem só para assistir mas são sempre presença serena e sorriso certo na plateia.
É isto. Ficamos. E não é pela “luz da ribalta”. Ficamos porque cada um de nós sabe que há algo de intraduzível ou inexprimível nas mãos dadas em círculo antes de entrar em palco, ou nos dedos apertados em linha recta no final dos espectáculos.
“(…) não me olhes só dessa frisa lateral,
desce pela cortina e acompanha-me em cena (…)”
(Espectáculo, Sérgio Godinho)
3. Mas 2009 é ainda o ano em que comemoram os 10 anos do direitoÀcena (assim mesmo, com esta grafia precisa), grupo de teatro da Faculdade, criado em 1999, com a finalidade de, envolvendo simultaneamente alunos e docentes, ajudar à construção de uma ideia de Escola mais integrada. O manifesto de criação do grupo formalizava como objectivos privilegiados os seguintes:
a) formação: “representando a cultura e o ensino importantes veículos de formação, o Grupo de Teatro da FDUP propõe-se contribuir para o despertar da cidadania e da vontade de conhecer e aprender. Apresentando através da expressão dramática problemáticas jurídicas, que têm um marcante e directo reflexo na comunidade em geral, mas não só, o grupo deseja abordar temas e provocar a sua discussão, suscitando a vontade de participação na construção de uma melhor sociedade. Por outro lado, através de actividades paralelas à peça, o Grupo tentará despertar o interesse do seu público para assuntos de interesse cultural, relacionados com a arte dramática (por exemplo: divulgação das obras escritas pelo autor da peça escolhida para representar, divulgação das peças em cena na cidade do Porto, organização de palestras e tertúlias com
profissionais do teatro, promoção de recitais de poesia, etc)”;
b) descentralização da produção teatral: “Uma das dificuldades que se apontam à formação de um público de teatro são as barreiras com que se defronta o teatro amador. Para trazer público ao teatro é preciso formá-lo e informá-lo. Nessa tarefa, os grupos de teatro amador encontram-se em posição privilegiada na medida em que surgem directa e naturalmente no seio do potencial mas não efectivo espectador, revelando-se com maior proximidade relativamente a este”;
c) integração da comunidade universitária:”Tomando consciência de que a comunidade universitária vive num meio que muito bem conhece e a recebe, é tempo de fazer o caminho inverso: dar à cidade que acolhe a Universidade oportunidade de a conhecer e de a viver. Por isso, o Grupo de Teatro da FDUP, constituído por alunos, antigos alunos e docentes da Faculdade, propõe-se servir como elo de ligação entre a Universidade do Porto e a Cidade Invicta, dirigindo o produto do seu trabalho não só ao público universitário, mas também a todos os habitantes da área metropolitana do Porto. Ainda neste sentido, o Grupo tenciona estabelecer protocolos de colaboração em áreas técnicas do teatro, tais como cenografia, som e luz e figurinos, com Escolas profissionais e técnicas na área do espectáculo da cidade do Porto e com as Faculdades de Arquitectura e Belas Artes da Universidade do Porto.”
4. É certo que o desejo de constituir um grupo de teatro na Faculdade se fez sentir quase desde o início da própria faculdade, em 1995. Contudo, só no Verão de 1999 se deu o passo decisivo: a Associação de Estudantes, contando com o apoio financeiro então disponibilizado pelo Instituto Português das Artes do Espectáculo e pelo Conselho Directivo da Faculdade, promoveu a participação de 30 discentes e de 4 docentes num curso de formação de actores ministrado pelo Balleteatro, que decorreu entre 11 de Novembro de 1999 e 30 de Abril de 2000, e que culminou com a apresentação do trabalho final coordenado por Jorge Levi - "Free Flow" ¬-, no Auditório do Balleteatro.
Fui uma das docentes felizmente contempladas com o convite para a participação no curso. O interesse pelo teatro já vinha de trás, já tinha pertencido a alguns grupos mas este contexto e oportunidade de formação eram um desafio.
5. Não obstante a participação empenhada e alargada naquela acção de formação, o trabalho árduo e a exigente disponibilidade provocaram posteriormente uma redução nos membros do grupo. Ainda assim, os “resistentes” entenderam estarem criadas as condições para a passagem à fase seguinte, de exteriorização, trabalhando para aqueles que dão sentido ao teatro: o público. Essa maioridade correspondeu simbolicamente à apresentação da peça de estreia, em Dezembro de 2000: O Processo, de F. Kafka, com encenação de Cláudia Oliveira.
Seguiu-se A Medeia, de Eurípides, em Dezembro de 2001, com encenação de Roberto Merino.
Apostando num percurso de natural consolidação, o grupo pôde então contar com a riqueza da encenação do Alfredo Martins – ex estudante da FDUP e membro inicial do grupo e que entretanto se transferira para a ESMAE – no trabalho Sono Lento, apresentado em Dezembro de 2002.
Os três trabalhos seguintes corresponderam a um ciclo de escrita e reescrita, construção e encenação autónoma de todo o espectáculo pelos elementos do próprio grupo: surgiram assim Mulher ao espelho, em Maio de 2004, Biblioteca Infernal, em Outubro de 2006 e Quinto Império, em Abril de 2008.
Em 2009 o grupo voltou a abrir-se à encenação externa, apresentando em Maio a Ópera do Falhado, de J.P. Simões, sob encenação de Gilberto Oliveira.
Paralelamente a estas apresentações, o grupo foi ainda dinamizando noites de poesia e idas colectivas ao teatro, workshops e actividades de formação, tendo-se iniciado – no entanto sem continuidade regular – a publicação de um boletim informativo, intitulado “Sobre teatro ... um pouco”.
6. Nada do que vai escrito acima consegue no entanto traduzir o que é de facto o grupo de teatro, nem o puzzle das cerca de sessenta pessoas que já por lá passaram. O direitoÀcena é uma família? Sim, no sentido de que são familiares as experiências em que nos reconhecemos e reconfortamos, com as proximidades e distâncias, vicissitudes e/ou continuidades de afectos. O grupo é hoje um ponto de encontro de docentes, estudantes e ex estudantes da FDUP. E foi o ponto consciente de lançamento do Alfredo Martins, do Rodrigo Santos e do Sérgio Rocha que resolveram enveredar “a sério” pelas artes do palco.
Estando no grupo desde o seu início, e olhando para trás, bem se pode dizer que pertencer ao direitoÀcena tem algo de esquizofrénico: ora estamos num campo de trabalhos forçados (no decorar o texto, nos nervos das repetições, nas irritantes dificuldades das conciliações de agendas para as apresentações ou os ensaios ou para ir correr a cidade em busca de adereços ou de patrocínios - “amanhã não posso, tenho um julgamento”, “hoje não podemos, temos aulas”, “para a semana não posso, tenho um seminário”, “ensaios em noites de Queima? Só se acabarem cedo”, “não posso ter ensaios em nenhuma noite, estou a dar formação”, “não posso às terças, tenho árabe”, “não posso às segundas, tenho aulas de salsa”, “não posso amanhã, tenho um doutoramento” -, nos ensaios de luz, no cansaço extremo de dias que terminam às duas da manhã e recomeçam profissionalmente cinco horas depois….), ora nos sentimos num campo de férias (os risos, as graças, as escolhas dos textos, os ensaios à italiana, os pretextos para a conversa sobre tudo e nada, os jantares depois dos ensaios com conversas tão monocromáticas como variadas, as reclamações contra encenadores “docemente déspotas”, os exercícios de colocação de voz, os nonsense ditados pelo cansaço ou pela distracção, a partilha das palavras que ficaram a ressoar do último livro que se leu, as saudades ou nostalgia dos dias pós espectáculo em que não se sabe o que fazer com noites livres, as empatias e cumplicidades descobertas ou confirmadas).
7. ”É desta, é este ano que deixo o grupo, isto não pode ser, eu não tenho tempo…” ouve-se de muitos no reinício de cada ano. E depois ficamos. Ficamos no palco, ou atrás do palco. Uns aparecem só para maquilhar, outros aparecem só para fazer cartazes ou bilhetes, outros aparecem só para trazer cadeiras, outros aparecem só para assistir mas são sempre presença serena e sorriso certo na plateia.
É isto. Ficamos. E não é pela “luz da ribalta”. Ficamos porque cada um de nós sabe que há algo de intraduzível ou inexprimível nas mãos dadas em círculo antes de entrar em palco, ou nos dedos apertados em linha recta no final dos espectáculos.
“(…) não me olhes só dessa frisa lateral,
desce pela cortina e acompanha-me em cena (…)”
(Espectáculo, Sérgio Godinho)
Luísa Neto
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Inquietação
Fabuloso o arranjo e interpretação no CD 3 cantos (que reproduz os concertos de Novembro do Sérgio Godinho, Fausto e José Mário Branco):
A contas com o bem que tu me fazes
A contas com o mal por que passei
Com tantas guerras que travei
Já não sei fazer as pazes
São flores aos milhões entre ruínas
Meu peito feito campo de batalha
Cada alvorada que me ensinas
Oiro em pó que o vento espalha
Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Ensinas-me fazer tantas perguntas
Na volta das respostas que eu trazia
Quantas promessas eu faria
Se as cumprisse todas juntas
Não largues esta mão no torvelinho
Pois falta sempre pouco para chegar
Eu não meti o barco ao mar
Pra ficar pelo caminho
Cá dentro inqueitação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Cá dentro inqueitação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Mas sei
É que não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que eu tenho que fazer
Qualquer coisa que eu devia resolver
Porquê, não sei
Mas sei
Que essa coisa é que é linda.
(JP Simões/ José Mário Branco)
LN
A contas com o bem que tu me fazes
A contas com o mal por que passei
Com tantas guerras que travei
Já não sei fazer as pazes
São flores aos milhões entre ruínas
Meu peito feito campo de batalha
Cada alvorada que me ensinas
Oiro em pó que o vento espalha
Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Ensinas-me fazer tantas perguntas
Na volta das respostas que eu trazia
Quantas promessas eu faria
Se as cumprisse todas juntas
Não largues esta mão no torvelinho
Pois falta sempre pouco para chegar
Eu não meti o barco ao mar
Pra ficar pelo caminho
Cá dentro inqueitação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Cá dentro inqueitação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Mas sei
É que não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que eu tenho que fazer
Qualquer coisa que eu devia resolver
Porquê, não sei
Mas sei
Que essa coisa é que é linda.
(JP Simões/ José Mário Branco)
LN
sábado, 12 de dezembro de 2009
Acabem-se as desculpas
"Ai-o-NAtal-e-o-consumismo-e-mais-não-sei-o-quê"
http://www.presentessolidarios.pt/
http://www.cruzvermelhastore.com/shop/
LN
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LN
sábado, 5 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
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