começo a fartar-me destes posts...por isso cá vai:
A GAIVOTA
tnsj
de 15 de Setembro a 3 de Outubro
«A estreia foi um fiasco, em São Petersburgo, corria o ano de 1896. Reza a história que Anton Tchékhov abandonou o teatro jurando a si mesmo não voltar a escrever para o palco. No final da temporada, a peça era já um êxito e acabaria por se tornar o emblema do Teatro de Arte de Moscovo de Stanislavski e companhia. Que assim tenha acontecido não deverá surpreender, pois que é a contradição – entre sucesso e fracasso, como entre sonho e realidade ou entre as convenções e as “novas formas” – que atravessa A Gaivota, peça com que o TNSJ abre a temporada 2010/2011. Rodeado pelos seus mais regulares colaboradores, Nuno Cardoso acerca-se deste teatro que fala de si próprio e ama a vida toda, acrescentando à sua galeria de belos vencidos as personagens de Tréplev, Arkádina, Nina e Trigórin – criaturas que persistem em colocar a fasquia da existência muito acima da sua capacidade de impulsão, gente irresistivelmente votada ao fracasso, ou a descobrir a insuficiência de todo o êxito. É o regresso de Nuno Cardoso ao universo do dramaturgo russo, depois de nos ter surpreendido com Platónov, produção do TNSJ considerada pelo jornal Público como o melhor espectáculo teatral de 2008, também merecedora de uma Menção Especial da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro. “Subimos o pano às nove e meia em ponto, quando nasce a lua.”»
de
Anton Tchékhov
encenação
Nuno Cardoso
interpretação
Cristina Carvalhal, João Castro, João Pedro Vaz, Jorge Mota, José Eduardo Silva, Lígia Roque, Luís Araújo, Maria do Céu Ribeiro, Micaela Cardoso, Paulo Freixinho
Marco para quantos? Respostas para o email: direitoacena@gmail.com
Sugiro Sábado, 25 de Setembro, 21h
(lbc)