quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Feliz Ano Novo!
Obrigada por tudo, mas sobretudo obrigada pela amizade.
*'s
l.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Boas Festas 2009
“Olha a vida e sorri. E não te perguntes para quê. Porque o mais extraordinário dela é justamente não ter para quê. Saber para quê é dar-lhe uma finalidade conclusa, limitá-la, fechar-lhe o seu excesso. Pensa assim que o seu absurdo é a sua maior razão. Nem desvaires em palhaçada, que é ainda uma forma de te doeres com ela. A gratuidade de uma oferta não é a sua maior valia? A vida não se te dá como uma esmola de senhora caritativa. A vida dá-se-te espontaneamente, sem razão alguma para esse dar. Não queiras inventar uma razão para a razão nenhuma disso. Haverá uma ordem no infinito, não a penses agora. Porque pensar nela é ainda achar uma razão. O teu destino encontrou-a, a essa vida, ela deu-se-te, passa adiante como ela passa, não perguntes nada, como ela não te perguntou. Houve o milagre do teu encontro e é tudo. A tua vida é o acaso sobre que não há que teres perguntas como a ave se não pergunta ao cantar ou a flor a florir num lugar onde ninguém passa. Não perguntes. Ou pergunta apenas para apenas saberes que perguntaste e que não valia a pena perguntar. E agora que perguntaste e não perguntas mais, concentra toda a tua energia e curiosidade e excitação, no ver, ouvir e sorrir para dentro, onde é o sítio do teu apaziguamento, por teres podido ver e ouvir. (…) Sê grato e contente. E cala.”
BOAS FESTAS!
LN
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Jornal Tribuna, Dezembro de 2009
3. Mas 2009 é ainda o ano em que comemoram os 10 anos do direitoÀcena (assim mesmo, com esta grafia precisa), grupo de teatro da Faculdade, criado em 1999, com a finalidade de, envolvendo simultaneamente alunos e docentes, ajudar à construção de uma ideia de Escola mais integrada. O manifesto de criação do grupo formalizava como objectivos privilegiados os seguintes:
a) formação: “representando a cultura e o ensino importantes veículos de formação, o Grupo de Teatro da FDUP propõe-se contribuir para o despertar da cidadania e da vontade de conhecer e aprender. Apresentando através da expressão dramática problemáticas jurídicas, que têm um marcante e directo reflexo na comunidade em geral, mas não só, o grupo deseja abordar temas e provocar a sua discussão, suscitando a vontade de participação na construção de uma melhor sociedade. Por outro lado, através de actividades paralelas à peça, o Grupo tentará despertar o interesse do seu público para assuntos de interesse cultural, relacionados com a arte dramática (por exemplo: divulgação das obras escritas pelo autor da peça escolhida para representar, divulgação das peças em cena na cidade do Porto, organização de palestras e tertúlias com
profissionais do teatro, promoção de recitais de poesia, etc)”;
b) descentralização da produção teatral: “Uma das dificuldades que se apontam à formação de um público de teatro são as barreiras com que se defronta o teatro amador. Para trazer público ao teatro é preciso formá-lo e informá-lo. Nessa tarefa, os grupos de teatro amador encontram-se em posição privilegiada na medida em que surgem directa e naturalmente no seio do potencial mas não efectivo espectador, revelando-se com maior proximidade relativamente a este”;
c) integração da comunidade universitária:”Tomando consciência de que a comunidade universitária vive num meio que muito bem conhece e a recebe, é tempo de fazer o caminho inverso: dar à cidade que acolhe a Universidade oportunidade de a conhecer e de a viver. Por isso, o Grupo de Teatro da FDUP, constituído por alunos, antigos alunos e docentes da Faculdade, propõe-se servir como elo de ligação entre a Universidade do Porto e a Cidade Invicta, dirigindo o produto do seu trabalho não só ao público universitário, mas também a todos os habitantes da área metropolitana do Porto. Ainda neste sentido, o Grupo tenciona estabelecer protocolos de colaboração em áreas técnicas do teatro, tais como cenografia, som e luz e figurinos, com Escolas profissionais e técnicas na área do espectáculo da cidade do Porto e com as Faculdades de Arquitectura e Belas Artes da Universidade do Porto.”
4. É certo que o desejo de constituir um grupo de teatro na Faculdade se fez sentir quase desde o início da própria faculdade, em 1995. Contudo, só no Verão de 1999 se deu o passo decisivo: a Associação de Estudantes, contando com o apoio financeiro então disponibilizado pelo Instituto Português das Artes do Espectáculo e pelo Conselho Directivo da Faculdade, promoveu a participação de 30 discentes e de 4 docentes num curso de formação de actores ministrado pelo Balleteatro, que decorreu entre 11 de Novembro de 1999 e 30 de Abril de 2000, e que culminou com a apresentação do trabalho final coordenado por Jorge Levi - "Free Flow" ¬-, no Auditório do Balleteatro.
Fui uma das docentes felizmente contempladas com o convite para a participação no curso. O interesse pelo teatro já vinha de trás, já tinha pertencido a alguns grupos mas este contexto e oportunidade de formação eram um desafio.
5. Não obstante a participação empenhada e alargada naquela acção de formação, o trabalho árduo e a exigente disponibilidade provocaram posteriormente uma redução nos membros do grupo. Ainda assim, os “resistentes” entenderam estarem criadas as condições para a passagem à fase seguinte, de exteriorização, trabalhando para aqueles que dão sentido ao teatro: o público. Essa maioridade correspondeu simbolicamente à apresentação da peça de estreia, em Dezembro de 2000: O Processo, de F. Kafka, com encenação de Cláudia Oliveira.
Seguiu-se A Medeia, de Eurípides, em Dezembro de 2001, com encenação de Roberto Merino.
Apostando num percurso de natural consolidação, o grupo pôde então contar com a riqueza da encenação do Alfredo Martins – ex estudante da FDUP e membro inicial do grupo e que entretanto se transferira para a ESMAE – no trabalho Sono Lento, apresentado em Dezembro de 2002.
Os três trabalhos seguintes corresponderam a um ciclo de escrita e reescrita, construção e encenação autónoma de todo o espectáculo pelos elementos do próprio grupo: surgiram assim Mulher ao espelho, em Maio de 2004, Biblioteca Infernal, em Outubro de 2006 e Quinto Império, em Abril de 2008.
Em 2009 o grupo voltou a abrir-se à encenação externa, apresentando em Maio a Ópera do Falhado, de J.P. Simões, sob encenação de Gilberto Oliveira.
Paralelamente a estas apresentações, o grupo foi ainda dinamizando noites de poesia e idas colectivas ao teatro, workshops e actividades de formação, tendo-se iniciado – no entanto sem continuidade regular – a publicação de um boletim informativo, intitulado “Sobre teatro ... um pouco”.
6. Nada do que vai escrito acima consegue no entanto traduzir o que é de facto o grupo de teatro, nem o puzzle das cerca de sessenta pessoas que já por lá passaram. O direitoÀcena é uma família? Sim, no sentido de que são familiares as experiências em que nos reconhecemos e reconfortamos, com as proximidades e distâncias, vicissitudes e/ou continuidades de afectos. O grupo é hoje um ponto de encontro de docentes, estudantes e ex estudantes da FDUP. E foi o ponto consciente de lançamento do Alfredo Martins, do Rodrigo Santos e do Sérgio Rocha que resolveram enveredar “a sério” pelas artes do palco.
Estando no grupo desde o seu início, e olhando para trás, bem se pode dizer que pertencer ao direitoÀcena tem algo de esquizofrénico: ora estamos num campo de trabalhos forçados (no decorar o texto, nos nervos das repetições, nas irritantes dificuldades das conciliações de agendas para as apresentações ou os ensaios ou para ir correr a cidade em busca de adereços ou de patrocínios - “amanhã não posso, tenho um julgamento”, “hoje não podemos, temos aulas”, “para a semana não posso, tenho um seminário”, “ensaios em noites de Queima? Só se acabarem cedo”, “não posso ter ensaios em nenhuma noite, estou a dar formação”, “não posso às terças, tenho árabe”, “não posso às segundas, tenho aulas de salsa”, “não posso amanhã, tenho um doutoramento” -, nos ensaios de luz, no cansaço extremo de dias que terminam às duas da manhã e recomeçam profissionalmente cinco horas depois….), ora nos sentimos num campo de férias (os risos, as graças, as escolhas dos textos, os ensaios à italiana, os pretextos para a conversa sobre tudo e nada, os jantares depois dos ensaios com conversas tão monocromáticas como variadas, as reclamações contra encenadores “docemente déspotas”, os exercícios de colocação de voz, os nonsense ditados pelo cansaço ou pela distracção, a partilha das palavras que ficaram a ressoar do último livro que se leu, as saudades ou nostalgia dos dias pós espectáculo em que não se sabe o que fazer com noites livres, as empatias e cumplicidades descobertas ou confirmadas).
7. ”É desta, é este ano que deixo o grupo, isto não pode ser, eu não tenho tempo…” ouve-se de muitos no reinício de cada ano. E depois ficamos. Ficamos no palco, ou atrás do palco. Uns aparecem só para maquilhar, outros aparecem só para fazer cartazes ou bilhetes, outros aparecem só para trazer cadeiras, outros aparecem só para assistir mas são sempre presença serena e sorriso certo na plateia.
É isto. Ficamos. E não é pela “luz da ribalta”. Ficamos porque cada um de nós sabe que há algo de intraduzível ou inexprimível nas mãos dadas em círculo antes de entrar em palco, ou nos dedos apertados em linha recta no final dos espectáculos.
“(…) não me olhes só dessa frisa lateral,
desce pela cortina e acompanha-me em cena (…)”
(Espectáculo, Sérgio Godinho)
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Inquietação
A contas com o bem que tu me fazes
A contas com o mal por que passei
Com tantas guerras que travei
Já não sei fazer as pazes
São flores aos milhões entre ruínas
Meu peito feito campo de batalha
Cada alvorada que me ensinas
Oiro em pó que o vento espalha
Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Ensinas-me fazer tantas perguntas
Na volta das respostas que eu trazia
Quantas promessas eu faria
Se as cumprisse todas juntas
Não largues esta mão no torvelinho
Pois falta sempre pouco para chegar
Eu não meti o barco ao mar
Pra ficar pelo caminho
Cá dentro inqueitação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Cá dentro inqueitação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Mas sei
É que não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que eu tenho que fazer
Qualquer coisa que eu devia resolver
Porquê, não sei
Mas sei
Que essa coisa é que é linda.
(JP Simões/ José Mário Branco)
LN
sábado, 12 de dezembro de 2009
Acabem-se as desculpas
http://www.presentessolidarios.pt/
http://www.cruzvermelhastore.com/shop/
LN
sábado, 5 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
dÀc n'África II (*)
Aguardamos postalinho.
(*) versão deslocação voluntária-humanitária-em-causa-própria :)
domingo, 15 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
TNSJ - "Breve sumário da história de Deus"
Aqui fica o convite à FDUP para assistir com a malta do direitoÀcena, à próxima produção do TNSJ.
"Breve sumário da história de Deus"
de
Gil Vicente
encenação e cenografia
Nuno Carinhas
interpretação
Alberto Magassela, Alexandra Gabriel, António Durães, Daniel Pinto, Joana Carvalho, João Cardoso, João Castro, João Pedro Vaz, Jorge Mota, José Eduardo Silva, Lígia Roque, Mário Santos, Miguel Loureiro, Paulo Freixinho, Paulo Calatré, Pedro Almendra, Pedro Frias
produção
TNSJ
Na hora de eleger o seu primeiro texto enquanto Director Artístico do TNSJ, Nuno Carinhas opta por regressar a Gil Vicente, depois de em 2007 ter organizado a extroversão de Beiras. A escolha incide sobre um auto de forte pendor religioso, escassamente frequentado por leitores e encenadores: Breve Sumário da História de Deus. Estreado na corte de D. João III “na era do Senhor de 1527”, o auto propõe um especioso mosaico de passos das Sagradas Escrituras – da Queda do Homem à Ressurreição de Cristo – e possui uma densidade retórica que, cruzando a exaltação lírica e o impulso satírico, amplia as potencialidades de representação muito para lá do mero intuito doutrinal. Da adoração de Abel à “voz que clama no deserto” de João Baptista, passando pelas provações de Job ou pelas profecias de Isaías, Vicente promove um casting bíblico para contar (usemos, para efeitos promocionais, o título de um dos blockbusters de Hollywood) a maior história de todos os tempos. Também habitado por figuras malignas e pelas alegorias do Mundo, do Tempo e da Morte, Breve Sumário da História de Deus revela-nos, afinal, a misteriosa condição de criaturas cuja desesperada humanidade se redime na esperança de Deus.
Teatro Nacional de São João
DomingoMatiné - 16h00 (10 bilhetes pré-reservados)
Quarta-feira - 21h30 (10 bilhetes pré-reservados)
dÀc € 5
FDUP e amigos € 7,5 *
Reservas até dia 23.11.2009, através do email direitoacena@gmail.com ou com os membros do dÀc na FDUP
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
e se um dia?
e se nesse dia não fizesses sequer ideia do que seria a tua vida daí a 10 anos?
e se nesse mesmo dia te dissessem que daí a 10 anos os amigos que farias nesse dÀc estariam contigo, advogada com escritório quase-na-praça e idade para ter juízo, a festejar o decurso de 10 anos em grande, cheios de alegrias, cumplicidades, Amigos, muitas peças feitas e vistas, jantares, tardes ao sol, textos lidos, textos decorados, textos cortados, angústias das boas, angústias das más, encenadores fantásticos, canções à boca de cena, banda sonora de qualidade (fado, salsa, hipi-hopi, jaques brel, sérgio godinho, tom waits, rodrigo leão...) música, cinema, literatura, poesia, expressões e piadinhas, medos e certezas partilhados com miúdos que têm idade para ser teus irmãos mais (muito mais) novos e professoras que são muito (mas muito mesmo) as maiores das suas ruas...?
talvez não acreditasses mas valeria a pena tentar, ou não?
o bolo de chocolate
um desejo pedido (Marta Aleixo)
Amigos
Amigos
Anabela Leão, Marta Faria, Inês Folhadela, Patrícia Santos, Jorge Levi
Joana Neto, Francisco Noronha, Bruno Lázaro, Sérgio Rocha
Carlos Estima e Cláudia Oliveira(self proclaimed ex pink)
Parabés dÀc e obrigada por tudo.
(lbc)
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Chuva
Tenho tristezas como toda a gente.
E como toda a gente quero alegria.
Mas hoje sou dum céu que tem gaivotas.
E leve o diabo essa morte dia-a-dia.
Eugénio de Andrade
(ln)
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
domingo, 1 de novembro de 2009
morri a rir
"Norma é um espectáculo sobre a moda. Porque a primeira norma dita o que os olhos vêem. Há um código de vestir. E eu pela cor da saia de uma amiga, sei como anda o humor dela.
Em tempos conturbados do antigamente, dois homens aproximavam-se e num gesto de boa vontade e para o descanso que a proximidade exigia, ambos estendiam a mão direita e seguravam a do outro. Nem eu nem tu empunharemos a espada hoje. Nos tempos conturbados do actualmente param a dois passos e mostram a palma da mão. Nem eu nem tu apanharemos o H1N1 hoje.
Por norma, quando convidados, devemos comer tudo o que temos no prato mostrando assim ao anfitrião quanto apreciamos o que nos foi servido, mesmo correndo o risco que ele pense que ficámos com fome?
E se apenas falássemos?
Não podemos fazer tudo o que queremos nem devemos apenas fazer o pouco que nos deixam".
Ricardo Alves
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
TECA - "Emilia Galotti"
de
Nuno M Cardoso
Albano Jerónimo, Ana Bustorff, Carlos Pimenta, David Santos, Dinarte Branco, Rita Calçada Bastos, Teresa Tavares
O Cão Danado e Companhia, TNSJ
Nuno M Cardoso prossegue, na nossa companhia, uma viagem pela literatura alemã, com escalas em Goethe, Fassbinder e Brecht. Desta vez, resgata da sombra a mais controversa das peças legadas pelo filósofo e dramaturgo Gotthold Ephraim Lessing, um dos mais decisivos reformadores da arte dramática europeia. Estreada em 1772, Emilia Galotti foi desde então sucessivamente amada e repudiada, permanecendo uma esfinge com muitos segredos. Nunca saberemos o que verdadeiramente aconteceu no encontro entre o príncipe Gonzaga e a burguesa Galotti. E essa dúvida, que se instala no início do segundo acto, propaga-se como uma “peste emocional” até ao desenlace trágico. Emilia foi seduzida ou seduziu? Foi vítima da arbitrariedade do poder ou da fascinação pelo poder? Lacónico e perverso, o autor não esclarece nem julga as motivações das suas personagens. Em Emilia Galotti aprendemos a desconfiar da verdade. No livro Homens em Tempos Sombrios, Hannah Arendt escolhe uma frase de Lessing que lhe parece condensar a sabedoria de todas as suas obras: “Que cada homem diga o que considera verdade, e deixe ao cuidado de Deus a verdade em si!”.
Se a hora atrasa....
Um beijo de parabéns para a Catarina, a valer por ontem, por hoje e pelo ano que aí vem.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Vamos ao Teatro? - 10º aniversário dÀc
O dÀc pretende levar à cena em 2010 um novo trabalho pelo que a presente iniciativa tem também por finalidade angariar fundos para a contratação de um encenador.
Os bilhetes serão disponibilizados, para determinada data dos espectáculos, a anunciar, pelo valor de € 7,5, sendo que, deste, o valor de € 2,5 servirá o objectivo traçado.
Contamos com a adesão da FDUP!
Fiquem atentos.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Onde estás tu, teatreiro?
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Explicação da Eternidade
o ódio transforma-se em tempo, o amor
transforma-se em tempo, a dor transforma-se em tempo...
os assuntos que julgámos mais profundos,
mais impossíveis, mais permanentes e imutáveis,
transformam-se devagar em tempo.
por si só, o tempo não é nada.
a idade de nada é nada.
a eternidade não existe.
no entanto, a eternidade existe.
os instantes dos teus olhos parados sobre mim eram eternos.
os instantes do teu sorriso eram eternos.
os instantes do teu corpo de luz eram eternos.
foste eterna até ao fim.
José Luís Peixoto, in "A Casa, A Escuridão"
(Reli hoje por acaso e apeteceu-me partilhar.)
JN
domingo, 11 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Porque me olhas assim
Fausto.
Fausto por Cristina Branco.
(JN)
"A minha bicicleta só tem dois pedais, mas se monto nela não tem dois, tem mais..."
Não sei se é coragem se é loucura mas amanhã começa tudo de novo, se calhar pela verdadeira primeira vez. A fronteira é ténue mas não me assusta.
Ouvi esta música durante uma boa conversa a quatro, em Lisboa. Na serenidade das palavras cantadas lembro-me de pensar que era bom haver um dia como o de amanhã. Agora, que amanhã é mesmo esse amanhã que eu pensei, deixo-vos a música, a serenidade e a promessa de que ainda não viram o melhor de mim.
Não gosto nem tenho jeito para me exprimir assim, dando tanto de mim, mas deixo-vos um abraço e um sorriso. Obrigado.
Até já.
Back on stage
domingo, 4 de outubro de 2009
VAMOS?
Dias 31 Outubro e 1 Novembro no Coliseu do Porto.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
não me tinha enganado nas estrelas
domingo, 27 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Hip, hip, hurrah!
(Informação afixada as we write... :) )
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Próxima grande (apesar de pequena) actuação
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
X - Files
Many millions of people, it seems, have had encounters with alien beings. Many of those people do not realize that they are having these experiences because of suppressed memories. Their awareness is limited to an occasional paranormal incident that seems to confuse them more than anything else. Some people are not ready to know for sure, others feel a deep need to know if they are involved with the beings. If you are in the later group, read on. This is a list of 52 common indicators shared by most UFO abductees. It is based on known research on the subject and on personal findings. It has been compiled to help you determine if you are an abductee. Of course there may be other explanations for these occurrences and this is in no way an absolute means of knowing if you are an abductee. If you or someone you know does fit many of these traits listed here, PLEASE seek the help of a qualified researcher of therapist. This list is not in any particular order.
Ask yourself if you . . .
1. Have had missing or lost time of any length, especially one hour or more.
2. Have been paralyzed in bed with a being in your room.
3. Have unusual scars or marks with no possible explanation on how you received them. especially if you have an emotional reaction to them. (i.e. small scoop indentation, straight line scar, scars in roof of mouth. in nose, behind or in ears, or genitals, etc.
4. Have seen balls of light or flashes of light in your home or other locations.
5. Have a memory of flying through the air which could not be a dream.
6. Have a "marker memory" that will not go away (i.e.: alien face, examination, needle, table, strange baby, etc.)
7. Have seen beams of light outside your home, or come into your room through a window.
8. Have had dreams of UFOs, beams of light, or alien beings.
9. Have had a UFO sighting or sightings in your life.
10. Have a cosmic awareness, an interest in ecology, environment, vegetarianism, or are very socially conscious.
11. Have a strong sense of having a mission or important task to perform, without knowing where this compulsion came from.
12. Have had unexplainable events occur in your life, and felt strangely anxious afterwards.
13. For women only: Have had false pregnancy or missing fetus. (pregnant, and then not)
14. Have awoken in another place than where you went to sleep, or don't remember ever going to sleep. (i.e. upside down in bed, or in your car)
15. Have had a dream of eyes such as animal eyes (like an owl or deer), or remember seeing an animal looking in at you. Also if you have a fear of eyes.
16. Have awoken in the middle of the night startled.
17. Have strong reaction to cover of Communion or pictures of aliens. Either an aversion to or being drawn to.
18.Have inexplicably strong fears or phobias. (i.e. heights, snakes, spiders, large insects, certain sounds, bright lights, your personal security or being alone).
19. Have experienced self-esteem problem much of your life.
20. Have seen someone with you become paralyzed, motionless, or frozen in time, especially someone you sleep with.
21. Have awoken with marks, burns or bruises which appeared during the night with no explanation on how you could have possibly received them.
22. Have had someone in your life who claims to have witnessed a ship or alien near you or has witnessed you having been missing.
23. Have had, at any time, blood or an unusual stain on sheet or pillow, with no explanation of how it got there.
24. Have an interest in the subject of UFO sightings or aliens, perhaps compelled to read about it a lot, or an extreme aversion towards the subject.
25. Have been suddenly compelled to drive or walk to an out of the way or unknown area.
26. Have the feeling of being watched much of the time, especially at night.
27. Have had dreams of passing through a closed window or solid wall.
28. Have seen a strange fog or haze that should not be there.
29. Have heard strange humming or pulsing sounds, and you could not identify the source.
30. Have had unusual nose bleeds at any time in your life. Or have awoken with a nose bleed.
31. Have awoken with soreness in your genitals which can not be explained.
32. Have had back or neck problems, T-3 vertebrae out often, or awoken with an unusual stiffness in any part of the body.
33. Have had chronic sinusitis or nasal problems.
34. Have had electronics around you go haywire or oddly malfunction with no explanation (such as street lights going out as you walk under them, TV's and radios affected as you move close, etc.).
35. Have seen a hooded figure in or near your home, especially next to your bed.
36. Have had frequent or sporadic ringing in your ears, especially in one ear.
37. Have an unusual fear of doctors or tend to avoid medical treatment.
38. Have insomnia or sleep disorders which are puzzling to you.
39. Have had dreams of doctors or medical procedures.
40. Have frequent or sporadic headaches, especially in the sinus, behind one eye, or in one ear.
41. Have the feeling that you are going crazy for even thinking about these sorts of things.
42. Have had paranormal or psychic experiences, including intuition.
43. Have been prone to compulsive or addictive behavior.
44. Have channeled telepathic messages from extraterrestrials.
45. Have been afraid of your closet, now or as a child.
46. Have had sexual or relationship problems (such as a mysterious "feeling" that you must not become involved in a relationship because it would interfere with "something" important you must do).
47. Have to sleep against the wall or must sleep with your bed against a wall.
48. Have a difficult time trusting other people. especially authority figures.
49. Have had dreams of destruction or catastrophe.
50. Have the feeling that you are not supposed to talk about these things, or that you should not talk about them.
51. Have tried to resolve these types of problems with little or no success.
52. Have many of these traits but can't remember anything about an abduction or alien encounter.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Casting para declamadores de poesia
O prazo para inscrições termina a 29 de Setembro e todos os candidatos admitidos serão contactados via e-mail, para confirmar a hora e o dia do casting.
As inscrições devem ser enviadas para o email pvaz@tca-porto-pt indicando nome completo, data de nascimento, naturalidade e contacto telefónico.
Para o casting, deve levar-se um poema à escolha, para ler em frente ao júri - que acompanhará um outro poema seleccionado por João Gesta, organizador das "Quintas das Leituras", o programa de declamação do teatro que começa em 2010.
Informações adicionais podem ser pedidas à produtora Patrícia Vaz através do telefone 22 606 30 17.
(ln)
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Feliz Ano Novo!*
Que cada um derrame o descanso das férias em mais uma oportunidade de "cadernos novos".
*Para mim os anos são lectivos e não civis :)
(ln)
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
SG
Irra. Raios.
"Lá em baixo ainda há quem passe
e um sonho que anda à solta
vem bater à minha porta
diz a senha da revolta
vou plantá-lo e pô-lo ao sol
até que se recomponha
é um sonho que acordado
vale bem quem ele sonha
lá em baixo, até já disse
que é que tem a ver comigo
e no entanto sobressalto
se me batem ao postigo
E tu Maria diz-me onde andas tu
qual de nós faltou hoje ao rendez-vous
qual de nós viu a noite
até ser já quase de dia
é tarde, Maria
toda a gente passou horas
em que andou desencontrado
como à espera do comboio
na paragem do autocarro"
Sérgio Godinho e Clã
(ln)
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
para cantarolar...
encontrei!
bjs, l.
Os Gemini, Portugal, anos 70
domingo, 23 de agosto de 2009
Um cheirinho entre férias
Eu sem você não tenho porque
porque sem você não sei nem chorar
Sou chama sem luz
jardim sem luar
luar sem amor
amor sem se dar
E eu sem você
sou só desamor
um barco sem mar
um campo sem flor
Tristeza que vai
tristeza que vem
Sem você meu amor eu não sou
ninguém
Ah que saudade
que vontade de ver renascer
nossa vida
Volta querido
Teus abraços precisam dos meus
Os meus braços precisam dos teus
Estou tão sozinha
tenho os olhos cansados de olhar
para o além
Vem ver a vida
Sem você meu amor eu não sou
ninguém
Se não tiver tempo de cá voltar, fica um beijinho para cada um...
(aperto no estômago de saudades portuenses antecipadas)
Rita
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Miguel Esteves Cardoso, Público (12.8.09)
"Não interessa como se passou a manhã nem interessa como se passou a tarde. Somos nós que decidimos como foi o dia.
Em vez de ser o dia em que fomos a Lisboa tratar de coisas chatas, pode ser o dia em que almoçámos lindamente na Gôndola com a nossa sobrinha Catarina.
Em vez de ser o dia em que levámos com o calor da cidade e dos prédios e dos carros, pode ser o dia em que lanchámos, no Palácio de Seteais, um jarro enorme de limonada, feita com limões dos limoeiros à nossa frente, mais uma tijela de amêndoas torradas.
Em vez de ser o dia dos nervos e dos medos pode ser o dia em que jantámos cedo na Praia das Maçãs, duas carpas fritas para nós, carpas bonitas, com feijão verde verdinho, daquele que nunca mais vai haver.
Somos nós que mandamos na definição do dia. Ninguém nos pode tirar esse poder. Podem tentar definir-nos o dia, para mais escuro ou para mais luzidio, mas nós não temos de aceitar essa definição.
Somos nós que escolhemos as partes do dia com que vamos defini-lo. Podemos ser frívolos, se quisermos. Podemos definir o dia em que soubemos que a jovem Rosinha - que é a gata de Seteais - teve uma ninhada e que todos se encontram bem, graças a Deus.
Em vez de ser o dia que eu fui ao dentista, pode ser o dia em que fiz as primeiras filmagens da minha mulher - a rir-se e a fazer gestos encantadores, mas obrigatórios de "não me filmes!" no meu iPhone novinho.
Somos nós que decidimos o dia que foi. E nós decidimos que foi assim."
(ln)
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Pavilhão Atlântico, 30.7.09
"And if you've got to sleep
A moment on the road
I will steer for you
And if you want to work the street alone
I'll disappear for you (...)"
(I'm your man)
(ln)
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Walking on sunshine
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Amigos
Quiz: que pé do dÀc és tu?
http://picasaweb.google.pt/direitoacena/GrandeRomariaDAc2009#5363068413517555234
Pareces pertencer a um hobbit e de manhã podemos encontrar-te sempre em casa a tomar o pequeno-almoço?
http://picasaweb.google.pt/direitoacena/GrandeRomariaDAc2009#5363068444155943874
Calças sapatos que pedem "i wanna go home"?
http://picasaweb.google.pt/direitoacena/GrandeRomariaDAc2009#5363068992314187602
Pertences a dono que sendo Mouro calça à FCP e que nunca dança?
http://picasaweb.google.pt/direitoacena/GrandeRomariaDAc2009#5363068548306872354
Danças o thriller com jeitos de salsa?
http://picasaweb.google.pt/direitoacena/GrandeRomariaDAc2009#5363068946831364546
Vens de Esmoriz e não vestes senão em All Star?
http://picasaweb.google.pt/direitoacena/GrandeRomariaDAc2009#5363068976977112306
Pertences ao Ditador mais famoso de Portugal e que canta as canções infantis em linguas estranhas?
http://picasaweb.google.pt/direitoacena/GrandeRomariaDAc2009#5363068956831113954
O teu dono é especialista em direito fiscal do ambiente e não sabe disso?
http://picasaweb.google.pt/direitoacena/GrandeRomariaDAc2009#5363068926028740290
Pertences a quem tem (tens) por hábito marcar encontros ao pequeno-almoço e acha(s) isso normal?
http://picasaweb.google.pt/direitoacena/GrandeRomariaDAc2009#5363068463951715730
O teu dono só fala em Oliveira e é uma caixinha de surpresas?
http://picasaweb.google.pt/direitoacena/GrandeRomariaDAc2009#5363068524315519730
Foste pá'África e só voltas daqui a dois meses?
http://picasaweb.google.pt/direitoacena/GrandeRomariaDAc2009#5363068494882951554
És mãe de uma cambada? (adenda por ln)
http://picasaweb.google.pt/direitoacena/GrandeRomariaDAc2009#5363068579736109778
(lbc)
sábado, 25 de julho de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
E agora, para algo completamente inesperado!
24 de Julho de 2009
Festas em honra de Todos-os-Santos-que-nos-valham
Magnífico Programa de Festas
10h00 Encontro para meditação pitufil ao pequeno-almoço nas “Galerias de Paris”, Porto
11h45 Saída em peregrinação pitufa (by car) com rumo à cidade de Aveiro
13h30 Grande Almoço Pitufo na Barra. “Graças” a cargo dos camaradas pitufos Francisco Noronha e Inês Vouga
Intervalo para deambulação pitufial no Delta, esplanadas e praia. O passadiço está disponível para longa caminhada caso o tempo e a vontade dos participantes camaradas pitufos convirjam no sentido da formação espontânea de um núcleo “Urbanita”.
19h00 Regresso em grande peregrinação (tipo “venho da festa” mas ainda “vou p’ra festa” :)) com desvio a Leça da Palmeira
20h30 Grande Jantar no “Bar das Fuzelhas” em Leça da Palmeira (*). “Graças de envio da Inês p’África” a cargo dos camaradas pitufos (levem discurso preparado!)
Noite dentro com animação vária. Fogos de artifício. Champomim, uvas passas, bolo rei, caldo verde e chouriça assada.
*
Banda Sonora: do hipi hopi à dança do quadrado, do Zé Malhoa ao Thriller, da Texana Azul à Jukebox dos 60’s, 70’s e 80’s
Dress Code: pelo menos uma peça de vestuário em cor azul - é esperar que umas e outras tragam um certo e determinado vestido...
(*) Ingresso no jantar patrocinado pela tesouraria dÀcREN (vale dizer, à pala para os camaradas-pitufos-não licenciados-membros do dÀc)
Bilhetes só não estão disponíveis no Senhor Ferreira porque a Comissão de festas não quer melindrar a saudosa menina Márisa
Muita Merda!
estamos a torcer por ti Sérgio!
(lbc)
Para não adormecer na A1 antes das sete da manhã
(ln)
terça-feira, 21 de julho de 2009
Life is wonderful
It takes a crane to build a crane
It takes two floors to make a story
It takes an egg to make a hen
It takes a hen to make an egg
There is no end to what I'm saying
It takes a thought to make a word
And it takes some words to make an action
It takes some work to make it work
It takes some good to make it hurt
It takes some bad for satisfaction
La la la la la la la life is wonderful
Ah la la la la la la life is full circle
Ah la la la la la la life is wonderful
Al la la la la
Hm... hmm
It takes a night to make it dawn
And it takes a day to make you yawn brother
It takes some old to make you young
It takes some cold to know the sun
It takes the one to have the other
It takes no time to fall in love
But it takes you years to know what love is
And it takes some fears to make you trust
It takes those tears to make it rust
It takes the dust to have it polished
Ha la la la la la la life is wonderful
Ah la la la la la la life is full circle
Ha la la la la la la life is wonderful
Ha la la la la la la
It is so......
It takes some silence to make sound
And It takes a loss before you found it
It takes a road to go nowhere
It takes a toll to make you care
It takes a hole to make a mountain
Ah la la la la la la life is wonderful
Ah la la la la la la life is full circle
Ah la la la la la la life is wonderful
Ah la la la la la la love is meaningfull
Ah la la la la la la life is wonderful
Ah la la la la la la
It is so... wonderfull
It is so... meaningfull
Parabéns pitufo!
PS - Queria ter gravado a música no concerto dele no Marés Vivas para te dar hoje, mas o idiota não a cantou...
segunda-feira, 20 de julho de 2009
hip-hop sinfónico
A música é a Ready or Not, clássico dos Fugees. Tocada e interpretada por Miki (violino), Orquesta Nacional de Berlim, Larissa Sirah e Ono (este último ausente no Porto por motivos de saúde).